A Câmara deve andar de “candeia às avessas” com o Código de Estrada ou
não se apercebe das várias anomalias e aberrações existentes na Rua José Relvas
(Estrada Nacional 118) como deve estar desatenta que em caso de acidente grave
é a co-responsável pelo que possa acontecer pois a responsabilidade da
sinalização é da competência da autarquia e não da “Estradas de Portugal”.
Vejamos as anomalias:
Frente ao edifício do “Centro
Cultural (antigo Cinema) está marcada na estrada uma meia “Passagem para Peões”
como se houvesse “metades” passagens para peões. Os peões não sabem se é ou não
uma “passadeira” e em caso de acidente parte da responsabilidade pode ser atribuída
à Câmara por permitir sinalização inadequada e sem qualquer legalidade.
No entanto sabermos que mesma é
para suprimir e como tal é dever da Câmara apagar a “meia passagem”;
Na Rua C. Fontoura da Costa
(frente ao portão da igreja e na traseira do edifício, da pastelaria, a Câmara entendeu
retirar as antigas saídas impostas na “praça de táxis” para tornar “obrigatório”
a saída dos táxis em frente fazendo assim que na rua pedrada possa circular três
viaturas em vários sentidos para além de impedir as cargas e descargas
para a pastelaria que faz extrema com a
rua. Ou seja: os táxis antigamente tinham que contornar os pequenos “postes”
que lá estavam e agora são obrigados a seguir em frente
para entrarem na Rua José Relvas:
Entre o prédio dos antigos “Móveis
Jardim” (Esquina Rua José Relvas/Rua Dr. Queiroz Vaz Guedes) e o passeio do
Banco Millenium existiam sinais luminosos para informar os peões se podiam ou não passar na passadeira
que lá existe.
Estranhamente “mãos misteriosas” retiraram os tais postes e agora os peões quando atravessam a “passadeira” arriscam-se a serem colhidos por uma qualquer viatura que venha em velocidade das Ruas: João Sousa Falcão (Estrada do Campo), Rua Dr. Queiroz Vaz Guedes ou de ambos os sentidos na Rua José Relvas.
Estranhamente “mãos misteriosas” retiraram os tais postes e agora os peões quando atravessam a “passadeira” arriscam-se a serem colhidos por uma qualquer viatura que venha em velocidade das Ruas: João Sousa Falcão (Estrada do Campo), Rua Dr. Queiroz Vaz Guedes ou de ambos os sentidos na Rua José Relvas.
A passadeira junto da Igreja (Bar
da Sarita) estás mal localizada e colocada num sitio perigoso que até leva a
crer que ali foi colocada para agradar a alguém ou facilitar a vida a alguns
comerciantes instalados nas proximidades:
Aberrações:
Aberração é o poste que está
colocado no pequeno parque de terra situado na rua que dá ligação da Rua José Relvas
à “Praça Velha” (entre a Barbearia do Cavaco e Bar da Sarita) que agora tem uma
cinta sinalética toda desfraldada, colocada quando da instalação de um poste
para fornecer electricidade à pastelaria “Pani Tejo” (antiga loja dos Pinhões).
Estranhamente a lâmpada que
iluminava este espaço deu-lhe um ápice e não foi substituída de forma que
circular ali de noite é um perigo constante.
Jornal Alpiarcense teve hoje acesso
a um ofício da “Estradas de Portugal” onde no mesmo consta que a “sinalização na
Estrada Nacional 118 (neste caso a Rua José Relvas) é de inteira responsabilidade
da Câmara Municipal”.
Ficaria bem ao executivo da CDU
que mandasse corrigir o que está mal antes que haja alguma desgraça.
ALGUMAS INFORMAÇÕES SOBRE AS PASSAGEM DE
PEÕES:
IPeões
mortos ou feridos com gravidade em 2011, em passagens de peões, em
consequência de atropelamento, dentro das localidades:
I- Quando
atravessavam a via numa passagem de peões sinalizada: 92,3%(155
vítimas)
I- Quando
atravessavam a via numa passagem de peões sinalizada, mas com desrespeito da
sinalização: 7,7% (13 vítima
*** O número de peões mortos ou feridos com gravidade em plena
passagem de peões, dentro das localidades, tem vindo a aumentar. E o aumento não se tem verificado nos casos em que os peões
desrespeitam a sinalização [que, aliás, equivalem a apenas 2% do total de peões vítimas graves], mas sim nos
casos em que a respeitam. Nos últimos cinco anos, só em 2008 é que o número dos
atropelamentos na passagem de peões (com respeito da sinalização por parte dos
peões) foi mais elevado do que o de 2011 [em 2011 houve menos três vítimas
graves do que em 2008], e os atropelamentos nessas
circunstâncias equivalem a mais de um quarto (26,5%) dos peões mortos ou
feridos com gravidade (!),surgindo em primeiríssimo
lugar na lista de circunstâncias em que os peões morrem ou ficam
gravemente feridos em Portugal. Repita-se: a situação mais frequente
em que os peões morrem ou ficam gravemente feridos verifica-se quando estes
estão a atravessar a passagem de peões, com respeito da sinalização. São dados preocupantes.
Fontes: Código de Estrada, INE, imprensa especializada e IMTT
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