Anabela Melão |
"Para António José Seguro, a subida de impostos é uma "bomba atómica fiscal". Para o PCP, é um "maremoto fiscal". Para Bagão Félix, trata-se de um "terramoto fiscal". Para Francisco Louçã, a coisa atinge o "bombardeamento fiscal". Um antigo secretário de Estado de António Guterres refere-se ao "massacre fiscal". E pelo menos um comentador usou um estrangeirismo em voga e falou em "tsunami fiscal". Se alguém quiser continuar a comparar as mudanças no IRS a calamidades, naturais ou não, lembro que ainda estão livres os termos "ciclone fiscal", "raide fiscal", "furacão fiscal", "pandemia fiscal" e "chacina fiscal"."
" O Governo entrou em funções cheio de ideais nobres e dedicado a tarefas urgentes: ameaça sair de funções sem aplicar um único dos primeiros e resolver qualquer das segundas. Desde o início que o séquito do dr. Passos Coelho é, essencialmente, uma máquina de transigir ou, se preferir
em, um especialista em cedências. O estilo ficou logo demonstrado na novela das autarquias e continuou a desfilar em novelas diversas, de que a da RTP e a das fundações são pequenos, e por isso mesmo reveladores, exemplos: um Governo em teoria eleito para reformar o Estado é na prática incapaz de realizar uma singela reforma digna do nome.
em, um especialista em cedências. O estilo ficou logo demonstrado na novela das autarquias e continuou a desfilar em novelas diversas, de que a da RTP e a das fundações são pequenos, e por isso mesmo reveladores, exemplos: um Governo em teoria eleito para reformar o Estado é na prática incapaz de realizar uma singela reforma digna do nome.
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