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terça-feira, 9 de outubro de 2012

PS/ALPIARÇA: "As migalhas que o PCP/CDU quer dar aos alpiarcenses"

A chave para Portugal ultrapassar a crise é  apostar no investimento privado, assegura o economista Augusto Mateus, que  apresenta exemplos concretos de medidas a adotar. 

"A sociedade portuguesa tem de perceber que o investimento privado é  a chave para sair da crise", sublinha o antigo ministro da Economia do governo  liderado por António Guterres. 
"O Estado tem de garantir bons serviços de saúde, educação, cidades  ordenadas, território organizado, ambiente protegido. É aquilo que o Estado  pode fazer. O estado não vai investir como se fosse uma empresa, nem pode.  Já fizemos mais do que devíamos e já nos está a custar em termos de dívida  pública", lembra, em entrevista à Lusa, o economista. 
E como é que se promove e capta esse investimento, por decreto? "Não.  Criam-se condições", diz, avançando exemplos de medidas.  
Para Augusto Mateus, o Estado deve "criar um quadro de confiança e de  parceria com o investimento privado partilhando benefícios sobre o êxito".
Portugal precisa de "exportar mais, de criar mais emprego, de empresas  mais produtivas, de investimento", logo, é possível dizer "às empresas que  se apresentarem resultados palpáveis nesta matéria, têm acesso a uma parte  dos benefícios que isso proporciona ao Estado". 
Para o conseguir, "em vez de o Estado baixar impostos para atrair investimentos,  o que o Estado faria era propor aos investidores que produzam resultados  num tempo determinado e, em função desses resultados, podermos partilhá-los".
Na prática, explica o economista, "o Governo não entrava numa armadilha  de reduzir a receita na miragem de que isso viesse a produzir o que quer  que seja", mas "aceitava discutir com as empresas" e dava a garantia de  que o êxito que a empresa viesse a ter seria recompensado com a devolução  de parte dos impostos que esse investimento proporcionasse.  
O antigo ministro, lembra ainda que é necessário "atrair investimentos  daqueles que mudam a face do país, a face das regiões".  
Para que tal aconteça, "o grande instrumento que temos era uma boa execução  do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) e sobretudo uma preparação  muito cuidada" do próximo quadro comunitário de apoio "para que Portugal,  a partir em 2014, estivesse primeiro que os outros no tiro de partida para  executarmos muito no princípio e bem".  
Outra das medidas defendidas por Augusto Mateus passa por criar um mercado  de arrendamento, até porque já existe o consenso de que sem mercado de "arrendamento  não há mobilidade" e sem "mobilidade, as nossas soluções para a crise de  desemprego são muito mais limitadas".  
Mas para o economista não é possível acreditar num mercado de arrendamento  se, em termos fiscais, as rendas "não forem tratadas da mesma maneira que  um depósito a prazo".  
Atualmente os depósitos a prazo são tributados a uma taxa liberatória  de 25% que passará para 26,5% ainda este ano, já as rendas são englobadas  aos restantes rendimentos e como tal podem ser tributadas, no limite, no  último escalão do IRS.  
"É negar com uma mão o que se deu com outra", lamenta o economista,  lembrando que esta alteração fiscal beneficiaria principalmente "os portugueses  de menores recursos" já que são eles que mais poderiam beneficiar do aumento  da mobilidade. 
Por último, Augusto Mateus defende a criação de um regime fiscal simplificado  para as pequenas empresas. 
"As pequenas empresas deveriam ter um regime fiscal muitíssimo mais  simples". Esta forma de tributação deveria aproximar-se "de um imposto sobre  as vendas perfeitamente proporcionado e articulado com uma estimativa da  atividade económica", deveria ser "suscetível de protesto e de correção"  e deveria dar origem a "um pagamento trimestral a qualquer pequena empresa".
Medidas que, segundo o economista, permitiriam combater a evasão fiscal  e "dariam segurança aos contribuintes e às empresas" e como "a base tributável  se alargava" permitiria ao Estado, "com taxas de imposto mais baixas" arrecadar  "mais receita fiscal".  
    Lusa
(*) Texto do "Movimento Alpiarça é a Razão/PS"


"Movimento Alpiarça é a Razão/PS":
A Câmara de Resende assumiu que vai devolver a todos os munícipes os 5% do IRS aos munícipes e vai baixar a taxa de IMI para os valores mínimos, bem como rever a taxa de derrama. Disse o Presidente que, antes de tudo, está o bem estar das pessoas e que se tiver de cortar por agora no investimento, assumirá isso. Um Presidente preocupado com as pessoas...contariamente ao que se passa na nossa terra!
 

5 comentários:

Anónimo disse...

Acho graça à forma como termina o post. Convem é referir que o que se passa na nossa terra foi terem deixado a autarquia no estado em que deixaram! Por isso é que agora há um plano de saneamento que houve quem tivesse a coragem política de assumir, plano esse que é para cumprir. E sabem uma coisa, se a Sónia Sanfona tivesse ganho faria exactamente a mesma coisa porque apesar de tudo tenho-a como uma pessoa responsável e que gosta da sua terra. Não é como alguns que só estão à espreita de uma forma de promoção social e/ou económica.

Anónimo disse...

A Camara de resende fez a unica coisa que poderia ter feito. Não são parvos e sabem que as politicas de fixação de residentes passam por uma politica fiscal municipal atrativa.
Só que o Presidente Mário Pereira for tonto é que não fará o mesmo

Anónimo disse...

Parece que o Presidente Mário Pereira não prima pela capaciadde de antecipação. Para não lhe outro nome.

Anónimo disse...

O Presidente Mario Fernando anda alheado de tudo. Bem sabe ele o que é uma politica fiscal. Ele sabe o que os livros do Marx dizem e mal.
As acções são ditadas pelo controleiro que diz como ele deve fazer. E como o controleiro não percebe nada de economia ou sociologia, só faz disparate

Anónimo disse...

O Mário também já está farto disto e com toda a legitimidade quer ser deputado nas próximas eleições.