Tenho a sensação de que é necessário destruir TUDO, de molde a que não
fique pedra sobre pedra, para depois reconstruir com outra visão, outra
motivação, no espaço útil, como aconteceu com o terramoto de Lisboa de
1755, cujo protagonismo pertenceu ao Marquês de Pombal.
Com o poder político instituído que temos e o domínio asfixiante do capital, ninguém da plebe espere por melhores dias.
Faz
falta a esta nova geração ler Karl Marx e outros bons pensadores, para
perceber a problemática que agora estamos a enfrentar. Os problemas de
hoje são os problemas de há um ou dois séculos atrás, embora num outro
ciclo e com outros contornos temporais e técnicos.
Prova que a história se pode repetir, embora com uma versão diferente e actores ligeiramente mais rodados.
No fundo, é a milenar luta de classes e desejo de domínio que começou na idade da pedra lascada.
Lutar e matar o chefe, significava ocupar o seu lugar e portanto dominar o clã e, ainda ficava com a mulher deste como troféu.
Ao que parece, mudámos pouco desde então.
Por: M. Ramos
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