Bom, já que toda a gente tem malhado forte e feio no rapaz (João Osório)
penso que também me assiste o direito de dizer alguma coisa, porventura
um pouco discordante com alguns comentaristas que aqui têm botado
discurso.
Se estes apupos fossem ditos directamente ao Presidente da República, confesso que também acharia mal. A verdade é que segundo a imprensa os manifestantes encontravam-se a uma distância considerável do PR.
Portanto, os "desabafos" e assobios não chegaram a perturbar Sua Excelência que em meu entender merecia mesmo um puxão de orelhas físico, de modo educado e protocolar, como conviria.
O que os manifestantes disseram, não foi mais do que aquilo que milhares de portugueses dizem todos os dias onde quer que se encontrem.
É que como a maioria do povo português já concluiu (mesmo muitos dos que nele votaram) o cidadão Cavaco Silva não tem demonstrado ter um perfil de isenção, hombridade, verticalidade, carisma e outros atributos que se esperam de um Presidente da República de um estado de direito, como dizem ser, Portugal. Aliás, os resultados das sondagens estão aí para confirmar isso mesmo.
Como diz o ditado: "Quem quer ser respeitado tem de se dar ao respeito."
E respeito não será certamente dizer aos portugueses que vivem verdadeiros dramas económicos, familiares, profissionais e tantos outros já referenciados: " Compreendo a vossa situação...tenham calma que o meu ordenado também já não chega para as despesas..."
Todos sabemos quanto ganha (oficialmente declarado) o Presidente da República. E nem sequer precisamos de saber mais pormenores da vida deste cidadão...
Os portugueses despojados das coisas mais elementares, com todo o respeito pelas opiniões contrárias, têm razão para pronunciar um F (grande) a este sentimento profundo de solidariedade (hipócrita) de Cavaco Silva que, um dia afirmou ser o presidente de todos os portugueses.
É que, são as sequências que normalmente geram as consequências.Se estes apupos fossem ditos directamente ao Presidente da República, confesso que também acharia mal. A verdade é que segundo a imprensa os manifestantes encontravam-se a uma distância considerável do PR.
Portanto, os "desabafos" e assobios não chegaram a perturbar Sua Excelência que em meu entender merecia mesmo um puxão de orelhas físico, de modo educado e protocolar, como conviria.
O que os manifestantes disseram, não foi mais do que aquilo que milhares de portugueses dizem todos os dias onde quer que se encontrem.
É que como a maioria do povo português já concluiu (mesmo muitos dos que nele votaram) o cidadão Cavaco Silva não tem demonstrado ter um perfil de isenção, hombridade, verticalidade, carisma e outros atributos que se esperam de um Presidente da República de um estado de direito, como dizem ser, Portugal. Aliás, os resultados das sondagens estão aí para confirmar isso mesmo.
Como diz o ditado: "Quem quer ser respeitado tem de se dar ao respeito."
E respeito não será certamente dizer aos portugueses que vivem verdadeiros dramas económicos, familiares, profissionais e tantos outros já referenciados: " Compreendo a vossa situação...tenham calma que o meu ordenado também já não chega para as despesas..."
Todos sabemos quanto ganha (oficialmente declarado) o Presidente da República. E nem sequer precisamos de saber mais pormenores da vida deste cidadão...
Os portugueses despojados das coisas mais elementares, com todo o respeito pelas opiniões contrárias, têm razão para pronunciar um F (grande) a este sentimento profundo de solidariedade (hipócrita) de Cavaco Silva que, um dia afirmou ser o presidente de todos os portugueses.
Por: F. Soares
2 comentários:
Realmente já era tempo de vir alguém levantar o Chefe de Gabinete do Presidente depois de tanta cacetada que deram ao homem.
Quantos portugueses não gostariam de ter oportunidade de dar umas boas assobiadelas a um homem, agora Presidente da República, que está metido até às orelhas na situação que todos atravessamos? É evidente que não o podemos responsabilizar como único culpado.É evidente que esta crise tem contornos globais complexos, segundo os analistas. Mas, que este político contribuíu em grande medida para a nossa situação interna enquanto governante, ninguém terá dúvidas.
Agora, colhe aquilo que semeou com o seu rancho, como é natural.
Não me choca que os cidadãos anónimos assobiem o Dr. Cavaco Silva.
Não gosto dele, não gosto da esposa e tenho asco aquele tipo de gente.
Tenho vergonha como cidadão quando esse sr. se desloca ao estrangeiro como representante de Portugal.
Considero-o até um dos principais cancros da democracia e um dos principais responsáveis da falência do tecido produtivo nacional.
Mas o sr. João Osório quer queira quer não é um representante da classe política, embora na oposição.
O seu cargo é POLÍTICO e essa foi a justificação para a sua admissão na câmara.
Como pode alguém dizer defender a democracia se a prática demonstra que os métodos utilizados são mais próprios de arruaceiros do que de democratas?
O PCP, partido a que pertence tem representação parlamentar, o seu secretário geral tem voz na imprensa e os protestos exercidos no local próprio valem a sua expressão eleitoral.
Admitiria que quem não vota por não acreditar que estamos em democracia, quem vota branco ou nulo possa exercer o direito à indignação.
Se não for daquela forma a sua voz NUNCA será ouvida.
Agora quem tem outros meios de apresentar a sua indignação é inadmissível que se desdobrem por vários locais para parecerem muitos e que criem os espectáculos deprimentes a que assistimos.
A talhe de foice, seria o mesmo que um contribuinte apresentar-se na repartição de finanças onde o sr trabalha e em vez de pedir o livro de reclamações, ou educadamente tentar demonstrar que tem razão, partir para o insulto grosseiro sem utilizar os meios de protesto ao seu dispor.
Não pode haver 2 pesos e duas medidas.
A educação não tem a ver com partidos e há pessoas educadas (e também demasiadas grosseiras) do CDS ao BE.
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