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domingo, 4 de julho de 2010

NADA DE PRESIDENTES COMUNISTAS OU SOCIALISTAS

Não gosto de presidentes de Câmara comunistas, socialistas, sociais-democratas ou seja de que partido for.
A democracia tem vindo a demonstrar que os presidentes militantes estão sujeitos a decisões partidárias e nem sempre podem levar por diante as suas ideias. As decisões relevantes de um concelho, por mais importantes que sejam, dependem sempre da decisão do chamado “comité” ou da “distrital”. Quando os eleitos não acatam as coordenadas vindas da cúpula o pior que lhes pode acontecer é: nas próximas eleições serem substituídos pelos «mais obediente» quer à “concelhia” ou à “distrital”. É a chamada falta de gratidão.
Hoje sabemos que algumas obras importantes que se fizeram no Concelho e, «investimentos privados» antes de serem apresentados em reunião camarária tiveram que passar antecipadamente pelo “crivo partidário” onde eram anunciadas com a devida antecedência (dois grandes investimentos» foram reprovados por serem oriundos do “grande capital”. Um deles foi um empresário alpiarcense que queria investir em Alpiarça mas viu recusado o «projecto» pela simples razão: «não é dos nossos». Hoje está instalado em Almeirim, onde possui duas grandes empresas, dando emprego a dezenas de trabalhadores).
Salvo raro excepções, apenas tivemos dois presidentes, militantes de partidos que permitiram a sua candidatura e que contribuíram para que o concelho tenha algo que orgulhe a população; concretamente Armindo Pinhão, do PCP e Rosa do Céu, do PS. Não é por acaso que estes dois alpiarcenses fizeram grandes investimentos públicos no concelho.
E porquê?
Porque tem duas coisas em comum: um é Gestor de Empresas e outro é Economista.
Mas gostava de ver um presidente independente a gerir o concelho. Que fosse um homem livre de partidos com uma visão empresarial e responsável como soubesse estar próximo da população.
Em Alpiarça as poucas pessoas capazes de desempenharem tal cargo não aceitam concorrer a presidente pela simples razão de que não estão dispostas a perderem a sua independência como cederem as suas ideias a que partido for e muito menos serem mandados por políticos inabilitados.
No início de 2009, um grande empresário local foi auscultado por um grupo de alpiarcenses para que aceitasse ser «cabeça de lista» de um partido. A sua resposta foi curta e objectiva: «Nem pensar! Era o que me faltava ter que dar satisfações das minhas ideias e ser mandado por políticos.»
Salvo o devido respeito, todos os outros presidentes, sejam comunistas, socialistas ou de que partido for não me merecem qualquer credibilidade pela simples razão que nada conseguiram fazer pelo concelho
A.R.

11 comentários:

Anónimo disse...

Na verdade este comentarista tem razão. Os politicos encontram na politica o seu refugio de incompetência

Anónimo disse...

Desde Abril de 1974 que têm alternado na nossa Câmara dois partidos políticos: a CDU e o PS .
Assistimos os eleitos destes partidos políticos a acusarem-se, um ao outro, da má governação .
Nunca ouvimos, nenhum deles, a assumir a responsabilidade pela má governação que fizeram.
Isto leva-me a pensar uma de duas coisas: Ou os nossos políticos fazem de nós parvos, sem memória ou então serão eles mesmo incompetentes, inimputáveis, sem noção da responsabilidade de Estado

Anónimo disse...

Os autarcas desdobram-se em apoios aos mais velhinhos, festas para os militantes do seu partido, levam os velhotes a passear mas esquecem-se do melhor que é criar condições para as gerações vindouras que continuam a não ter futuro nenhum nesta terra

Anónimo disse...

Há que despedir os incompetentes
Diz Eduard Schwartz que a solução não está em baixar o salário a toda a gente, mas em despedir 10% dos piores funcionários públicos. Segundo o teórico, os cortes nos ordenados resultam no imediato, mas, a longo prazo, a solução é eliminar os inúteis e preservar os competentes. Só assim o Estado pode reduzir os gastos com salários, aumentanro a sua produtividade, combatendo, assim, o défice. A ideia não é propriamente inovadora. Antes é, muito frequentemente, posta em prática pelo sector privado. Em Portugal, o desperdício do tempo laboral é o maior da Europa. Pelo que vamos ouvindo, a começar pelo Estado. Estará aqui a solução?

Anónimo disse...

Mas como depois os mais competentes não quereriam vir para as autarquias (com a má fama que tem) ficariamos numa situação de perfeita anarquia

Anónimo disse...

elkiO mapa das autarquias (câmaras e juntas de freguesia) data do século XIX, e está completamente desfasado das necessidades administrativas do país. Vários estudos são conclusivos num ponto: Existem concelhos e freguesias a mais em Portugal, implicando custos elevadíssimas e um enorme desperdício de recursos. Acontece que os autarcas temendo perderem lugares, opõem-se a qualquer reforma administrativa

Anónimo disse...

O que mais me magoa nisto tudo é os políticos que vêm com certo tipo de chantagens em que implicam sempre o povo, quando é o menos responsável mais, nós votamos neles e depois somos enganados, pois as promessas feitas em campanha eleitoral na maior parte nunca são cumpridas e não há forma de mandar os autarcas incompetentes embora e dar lugar a outros que depositem confiança até resultados em contrário, portanto o que se põe em causa é todas as autarquias estarem no mesmo saco e isso tem que ser diferenciado.
Quando se é autarca tem que haver independência e isenção e não partidarismo pois é muito grave, enquanto decorrerem este tipo de atitudes nunca havemos de progredir por muito que queiramos por isso acho que deviriamos pensar seriamente nas atitudes que de dignificarem os cargos que ocupam não é só ocuparem-nos mas sim fazer trabaho que se veja que se diga, sim senhor estamos no bom caminho, mas sinceramente acho muito dificil!!

Anónimo disse...

Alpiarça infelizmente tem contado com vários executivos camarários que nunca souberam gerir o concelho da melhor maneira. Só se assim se percebe porque o concelho de Alpiarça tem sido ultrapassado por outras terras vizinhas e as pessoas e empresários (poucos) tenham que se sediar em concelhos vizinhos, com os naturais prejuízos que estas situações trazem

Anónimo disse...

os maus gestores e politicos que sejam chamados à pedra e deixem de comprar foguetes e fazer festas só para alguns

Anónimo disse...

Há a ideia que as autarquias locais são gastadoras e os eleitos são maus gestores mas nem sempre é assim. Que vejamos nos concelhos vizinhos o dinheiro que gastaram e as obras que tem feito.
Também não nos podemos queixar, quer por parte da CDU quer pelo anterior executivo do PS que deixaram bastante obra feita

Anónimo disse...

Ainda bem que aquela parte da população alpiarcense que tem andado tão caladinha veio aqui dizer de sua justiça. Não é o Jornal Alpiarcense um orgão de informação aberto a todas as correntes de opinião?
Então escrevam, opinem, discutam sem nunca perder de vista o respeito que todos devemos uns aos outros.

Um Independente