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terça-feira, 13 de julho de 2010

Sónia Sanfona disponível para ajudar os agricultores

Os furtos de cobre nos campos rurais e nas redes de telecomunicações e de abastecimento de electricidade estão a comprometer as campanhas agrícolas e o normal funcionamento das empresas do Oeste e Ribatejo. Só a EDP regista uma média de quatro furtos por dia, em todo o País. E no distrito de Santarém, um dos mais afectados por este tipo de criminalidade, os prejuízos ascendem já aos dois milhões de euros.
"Nos últimos três meses, cortaram os fios do telefone cinco ou seis vezes e nós ficámos sem comunicações. Como temos clientes em Espanha, França e Inglaterra, que nos fazem as encomendas por fax ou através da internet, as perdas são enormes", queixa-se ao CM Vítor Maia, proprietário da Fibramar, uma empresa de fabrico de embarcações de pesca, instalada em Atouguia da Baleia, Peniche.
No Ribatejo, a desolação é semelhante. Segundo Fernando Pais Rocha, director de Redes e Clientes do Tejo, da EDP distribuição, "entre 2009 e 2010 foram registados 350 incidentes" com furtos de cobre na região de Santarém. Os custos directos e indirectos destes roubos somam já perto de dois milhões de euros nos dois anos.
Os fios da rede de baixa tensão são os mais cobiçados pelos ladrões, logo seguidos dos cabos de média tensão e dos transformadores.
Nos campos de cultivo, os alvos são os pivots de rega. "Estamos em plena campanha agrícola e qualquer furto de um pivot pode implicar a perda dessa campanha", disse Sónia Sanfona, governadora civil de Santarém, manifestando-se disponível para apoiar uma eventual petição à Assembleia da República, por parte dos agricultores. "A segurança no meio rural é fundamental para a sua existência", acrescentou a representante do Governo no distrito de Santarém, durante um seminário destinado a debater o problema dos roubos aos produtores agrícolas.
«CM»

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