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sábado, 10 de julho de 2010

É altura de acabar com as hostilidades entre comunistas e socialistas

A deputada municipal Graciete Brito, questionou em sede própria o presidente da Câmara de uma dúvida que tinha. Pergunta esta que foi entendida como uma «acusação grave» dando origem a uma pequena exaltação por parte de quem deve ser o primeiro a não permitir hostilidades para lhe caber na oportunidade adequada deixar bem claro que nem o partido precisa dos apoios da autarquia nem esta de qualquer ajuda do partido.
Ainda bem que assim é, para que possamos continuar a acreditar que os «préstimos serviços» de uma das partes nunca estará ao serviço de outra.
Na verdade assim deve ser: caso contrário algo não irá bem no reino da política. Todos sabemos que o PCP «tem militantes que trabalham em prol do partido, que, inclusivamente, pagam para trabalhar. O partido não precisa que lhes paguem festas» mas a «mulher de César não basta ser honesta, tem de parecer honesta» e como nem sempre a honestidade e transparência existe na política é normal que estas dúvidas surjam para que tudo fique esclarecido.
Se uma deputada tem dúvidas sobre um facto, mesmo apresentando-o em local próprio o que não pensará o pacato cidadão que não tem acesso aos bastidores da politica e que na «praça pública» houve dizer o contrário da realidade, porque em «politica, tudo é permitido?»
É um direito que assiste à deputada que representa uma parte do eleitorado querer saber e perguntar as dúvidas que tem como é um direito que assiste a Mário Pereira ter as suas dúvidas quanto à pergunta apresentada, mesmo quando usa a “vertente de independência.
Não lhe fica é bem a entoação da «acusação grave» dirigida à deputada quando na verdade a mesma se limitou a apresentar o sei “receio” para que ficasse bem ciente do «cerne da questão.»
O uso verbal de que «é uma acusação grave» simboliza, na nossa opinião, o inicio de hostilidades entre comunistas e socialistas e o edil deve ter capacidade de ser capaz e estar preparado para confrontar o «pior ou o mais difícil opositor sem o acusar do quer que seja e pelas piores questões que lhes possa ser apresentadas.
A hostilidade não nos leva a lado nenhum. Antes pelo contrário.
Parte da população alpiarcense anda cansada de ouvir dizer «mal dos outros» porque estes é que «são os bons» e de ouvir “estes” dizerem que os «outros foram os maus».
Às vezes apetece-me dizer que até de políticos estamos muito mal servidos porque não sabem ser tolerantes e muito menos aceitam quem os critique ou quando é posta em causa a sua seriedade.
É um direito que assiste a quem quer que seja, ter duvidas como é um direito criticarmos ou opinarmos quem quer que seja. É altura de acabar com a “Lei da Rolha”. Começa a “pairar no ar «a vinda da maldita da “rolha” que a ser verdade «vai ficar para durar.»
E, às vezes também penso que nos querem silenciar quando são criticados, porque confundem “critica” com “mal dizer”.
É altura de os políticos locais deixarem-se de acusações mútuas e preocuparem-se mais com os interesses de Alpiarça.
A «vingança» nunca foi boa conselheira!
Por: António Centeio

2 comentários:

Anónimo disse...

Concordo plenamente. Numa hora tão critica que o país e o municipio atravessam, os politicos da praça, especialmente "PS" deviam olhar menos para o umbigo, e colaborar para que o municipio saia da crise. Crise essa que eles mesmo criaram ,e tardam em assumir.

Anónimo disse...

Já lá vão 9 meses e até agora a única coisa que se ouve da boca dos eleitos CDU é que "Não há dinheiro para nada" "Não há dinheiro para fazer obras".
Penso que esta vai ser a desculpa esfarrapado durante quase mais 4 anos, porque é atrás dessa cortina que se "escondem" para justificar a inépcia, inoperância, incapacidade e incompetência para fazer qualquer obra. Mexam-se! Trabalhem!Tudo em prol dos alpiarcenses que vos elegeram.