Falávamos exactamente sobre o assunto do "lixeiro" há dias nos Águias e alguém dizia que a câmara não tinha meios de controlar o chafurdeiro pois ele parece actuar nos contentores a partir das 21.00H.
Então, um dos nossos interlocutores alvitrou que seria muito simples resolver o problema, bastando a câmara como entidade administrativa entregar o caso ao cuidado da GNR dizendo para actuar em caso de ver a tal camioneta junto aos contentores, apanhar o tal lixeiro em flagrante delito e dar-lhe o "recado".
O problema era de imediato solucionado.
Mas, como o tipo é teimoso e burro talvez a coisa não seja assim tão fácil.No entanto, para estas situações existem medidas administrativas que podem ser postas em prática.
Para grandes males, grandes remédios.Assim os responsáveis queiram cumprir com as suas obrigações e tomar medidas mesmo que elas não agradem a toda a gente.
Neste caso poderá apenas não agradar ao clã do lixeiro.
Na história de todos os países sempre existiu um clã que foi obrigado a cumprir a Lei e a vergar-se ao braço forte da justiça.
Muitas vezes necessitando esta de usar a força física como argumento para os incumpridores crónicos.
De um leitor
7 comentários:
Todos falam no "lixeiro" e na "Clã do Lixeiro" mas esquecem-se que estas situações acontecem porque são permitidas por quem manda.
Já alguma vez pensaram se isto acontece será por incúria ou por tal lixeiro ter um familiar do executivo e daqui «taparem os olhos»
Isto era de mais o MOR com familiares no Rei PS e nas cavernas da CDU nao ser soborno?
O vereador, se a minha memória não me engana, é primo directo ou sobrinho do Mor (familia Delares)
Este comentador anónimo veio trazer algumas achas para o caso do "Lixeiro-Mor" e da sua impunidade face aos actos que diariamente pratica nos contentores do lixo espalhados pela Vila, contribuindo para o aumento do cheiro nauseabundo e pestilento que deles emana e que tem sido testemunhado e denunciado por muitos munícipes quer através de conversas e outros meios de comunicação, quer através de denúncias ao próprio Presidente da Câmara, onde têm também sido referidos os depósitos de sucata que mantém em locais já devidamente referenciados: (Junto à Escola EB2+S José Relvas e Rua Ricardo Durão, na baixa perto da MEPRAL).
É um facto que este sucateiro, atentando contra a Lei do Ambiente e desafiando as próprias Autoridades, tem vindo a prejudicar quem vive paredes meias com as suas Lixeiras e porcarias.
Esperemos que o executivo camarário esteja consciente daquilo que deve fazer e que o vereador Carlos Jorge não tenha nada a ver com a protecção a estes seus familiares (como dá a entender o comentarista anónimo) que se dedicam ao negócio do lixo e sucatas tão contestado pela maioria da população alpiarcense.
Vamos esperar para que impere o bom senso e o sentido do bem-estar colectivo.
A comunidade alpiarcense agradecerá, sem dúvida.
M. Ramos
Deixo aqui uma sugestão, se me é permitida, aos responsáveis pela higiene e limpeza da Vila de Alpiarça, da nossa cãmara municipal.
Sugiro que seja afixado em todos os contentores da vila os seguintes dizeres:
"É proíbido retirar qualquer tipo de lixo dos contentores.Só os funcionários devidamente autorizados o poderão fazer. O acto será punível com multa".
É claro que também não se perde
nada em educar alguma população mais descuidada.
Tenho cá para mim que isto de andar a procurar nos contentores coisas que os outros jogaram fora não incomoda ninguém. Mas como há tantas vozes a discordar tenho de me calar.
A verdade é que a pessoa em casua não liga nenhuma a ningué e a prova é há pouco mais de 15 minutos estava ao lado de, penso que 2 contentores a fazer a sua escolha. a aproveitar aquilo que os outros não querem.
O resto já não é nada comigo nem tenho nada a ver com isso.
Caro anónimo, em democracia qualquer pessoa tem o direito de emitir a sua opinião e foi o que o senhor muito bem fez e ninguém o levará a mal por isso.
Mas, em democracia é também permitido que outra pessoa discorde da sua opinião.
E tendo em atenção as razões expostas aqui por tantos cidadãos levam-nos a concluir que a sua argumentação é apenas a da tolerância e do deixa andar e, a deles, está devidamente fundamentada. Basta olhar para a destruição com ganchos e forquilhas de tudo o que está acondicionado num normal contentor de lixo. Os cheiros que advêm com maior probabilidade devido a estes actos de mexer e remexer o seu conteúdo, a temperatura alta da época, bem como outros factores já evocados, levam-nos a concluir que o acto em si é contraproducente e não deve ser aceite como exemplo a seguir. Antes pelo contrário deve ser terminantemente proibido pelas razões expostas.
Sem custas.
Lex Regis
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