Ouvi há pouco o Dr. Mário Soares falar para o telejornal da RTP1 a vangloriar-se da coragem que teve há uns anos num dos seus governos de retirar o 13º mês aos trabalhadores para deixar a vida facilitada aos futuros governos, visando a nossa entrada na CEE etc.
Confesso que fiquei um pouco perplexo e tive de ir escutar de novo a gravação.
Então o senhor Mário Soares teve a coragem de retirar o subsídio do 13º mês aos trabalhadores que são cidadãos cumpridores e que não podem fugir às suas obrigações contributivas por razões óbvias e, não teve a mesma coragem para retirar uma percentagem dos chorudos ordenados dos políticos, dos gestores da banca, das petrolíferas, dos médicos com consultórios e clínicas privadas que ainda fazem uma perninha no SNS, das sociedades de advogados milionários, das companhias dos telefones, gás, águas e electricidade?
Enfim, tanta gente mais abonada para pagar a crise e logo esta sorte teria de calhar aos trabalhadores mais pobres que são sempre o elo mais fraco nas decisões dos mandantes empoleirados.
Ninguém duvidará de que quando há uma crise económica (interna ou global) terá de ser feito um esforço enorme no sentido de ultrapassar o problema. No entanto, esse esforço deverá ser feito por todos e não só por alguns.
Confesso que fiquei um pouco perplexo e tive de ir escutar de novo a gravação.
Então o senhor Mário Soares teve a coragem de retirar o subsídio do 13º mês aos trabalhadores que são cidadãos cumpridores e que não podem fugir às suas obrigações contributivas por razões óbvias e, não teve a mesma coragem para retirar uma percentagem dos chorudos ordenados dos políticos, dos gestores da banca, das petrolíferas, dos médicos com consultórios e clínicas privadas que ainda fazem uma perninha no SNS, das sociedades de advogados milionários, das companhias dos telefones, gás, águas e electricidade?
Enfim, tanta gente mais abonada para pagar a crise e logo esta sorte teria de calhar aos trabalhadores mais pobres que são sempre o elo mais fraco nas decisões dos mandantes empoleirados.
Ninguém duvidará de que quando há uma crise económica (interna ou global) terá de ser feito um esforço enorme no sentido de ultrapassar o problema. No entanto, esse esforço deverá ser feito por todos e não só por alguns.
Haja pachorra para ouvir estes discursos da treta. Principalmente vindos de onde vêm.
Por :Português PT
