Entre o pardo e o parvo vai diferença diminuta. E cada um faz o papel que lhe importa.
Porque não gosto que me tomem por parvo, importa fazer alguns esclarecimentos ao que esta eminência parda nos tenta impingir.
Com efeito, no ponto 5 da Ordem de Trabalhos da Assembleia Municipal de 18 de Fevereiro constava um ponto para apreciação e votação do empréstimo a longo prazo de €267.334,14, para construção do Centro Escolar.
Este empréstimo, com autorização ministerial expressa para o efeito, e portanto de carácter excepcional, destinou-se a cobrir o montante a pagar pela Câmara Municipal de Alpiarça naquela obra.
Daqui, poderão, desde logo tirar-se duas conclusões:
1ª – o anterior executivo avançou com o projecto do Centro Escolar sem acautelar o seu pagamento (está mal!).
2ª – o actual executivo tomou as medidas ao seu alcance para cumprir com os compromissos assumidos pela Câmara.
Sem me querer alongar em considerações, importa talvez frisar que, com esta medida, o actual executivo camarário cumpriu com as premissas com que se apresentou ao eleitorado: Trabalho, Honestidade, Competência.
As considerações estapafúrdias do autor do comentário, por tão desonestas, não ajudam a limpar o anterior executivo das trapalhadas que fizeram. Tal como o azeite, a verdade vem sempre ao de cima, e não há papel pardo que a ensope, nem papel de parvo que a ensombre.
A Câmara só paga, se for pessoa de bem, e pelos vistos agora é.
Por não ter pago, a tempo e horas, o que era devido, ajudou à falência de empresas como a Planotejo, a J. Salvador, a Somague, etc….etc…etc…
Será que os Alpiarcenses gostarão de se ver envolvidos neste “filme.
Correio dos leitoresPorque não gosto que me tomem por parvo, importa fazer alguns esclarecimentos ao que esta eminência parda nos tenta impingir.
Com efeito, no ponto 5 da Ordem de Trabalhos da Assembleia Municipal de 18 de Fevereiro constava um ponto para apreciação e votação do empréstimo a longo prazo de €267.334,14, para construção do Centro Escolar.
Este empréstimo, com autorização ministerial expressa para o efeito, e portanto de carácter excepcional, destinou-se a cobrir o montante a pagar pela Câmara Municipal de Alpiarça naquela obra.
Daqui, poderão, desde logo tirar-se duas conclusões:
1ª – o anterior executivo avançou com o projecto do Centro Escolar sem acautelar o seu pagamento (está mal!).
2ª – o actual executivo tomou as medidas ao seu alcance para cumprir com os compromissos assumidos pela Câmara.
Sem me querer alongar em considerações, importa talvez frisar que, com esta medida, o actual executivo camarário cumpriu com as premissas com que se apresentou ao eleitorado: Trabalho, Honestidade, Competência.
As considerações estapafúrdias do autor do comentário, por tão desonestas, não ajudam a limpar o anterior executivo das trapalhadas que fizeram. Tal como o azeite, a verdade vem sempre ao de cima, e não há papel pardo que a ensope, nem papel de parvo que a ensombre.
A Câmara só paga, se for pessoa de bem, e pelos vistos agora é.
Por não ter pago, a tempo e horas, o que era devido, ajudou à falência de empresas como a Planotejo, a J. Salvador, a Somague, etc….etc…etc…
Será que os Alpiarcenses gostarão de se ver envolvidos neste “filme.
Mais detalhes em: Contas feitas em "Papel Pardo"
4 comentários:
realmente entre o parvo e o pardo a diferença é pouca...
Será que este municipio irá parar 4 anos no tempo? será este o defendido pelo autor do post! então vejamos, se não se pode lançar projectos sem que estejam garantido o seu pagamento antes de se iniciar, o que aqui acontecerá, e tendo em conta o estado financeiro do municipio, é que pura e simplesmente o próximo executivo, seja qual for a cor, irá encontrar uma vila (ou aldeia) que parou em 2009.
Quetão que gostava de colocar á discussão, o que será preferível - lembrando que estamos a discutir contaas de um municipio e n\ao de uma casa, o que é preferível, ter uma boa poupança bancária, ou evoluir?
Pena tenho, sinceramente, de não ter visto tão acérrimos defensores do pagamento atempado, defenderem-no no tempo da "bola de neve" que existia à CGD, será que esse executivo não era pessoa de bem?
Só mais uma achega, se este executivo acreditasse mesmo numa má gestão de alguns projectos dos anteriores, o que tinha a fazer era muito simples, aprovar (em vez de rejeitar) a proposta apresentada na ultima assembleia de investigação de tais processos... pelos vistos transmitem uma coisa ao eleitorado, mas fazem o oposto... é pena!
O problema nem sequer é a boa ou má gestão do PS. O grande problema para o actual executivo é são eles que têm de pagar quase tudo do que foi feito em Alpiarça nos últimos anos, com a agravante de eistir uma ultrapassagem dos limites permitidos de endividamento desde 2008 (ainda com o Rosa do Céu), com o respectivo corte de 10% nas transferências do FEF (Estado); ou seja, sem a possibilidade de fazer obra própria e com a obrigação de pagar a dívida deixada pelo PS, e ainda por cima com mais de 400 mil euros de corte na verba que a Câmara recebe anualmente do Estado, pelo facto dessa mesma gestão PS ter ultrapassado o limite de endividamento.
Este grande problema para a CDU seria exactamente o mesmo que o PS teria se tivesse ganho as eleições.
Agora, para tentar ultrapassar esta situação, o executivo da CDU tem de avançar com um Plano de Saneamento financeiro, para fazer obra durante o mandato, o que seria também a única possibilidade caso fosse o PS (com Sónia Sanfona ou outro) á frente da autarquia.
A Lei das Finanças Locais é clara.
A situação é muito simples: grande parte das obras que foram feitas pelo PS não foram pagas e vão ter de ser pagas agora pela CDU. Esta é a grande verdade e o resto são os grandes defensores dos grandes gestores que geriram Alpiarça nos últimos anos que estão a espernear e a tentar continuar a deitar areia para os olhos das pessoas.
Os eleitos da CDU até deveriam explicar a todos os alpiarcenses, se possível porta a porta, esta situação e ainda os eleitos do PS na Assembleia Municipal têm a lata de dizer que o Presidente da câmara está a dramatizar!
A dramatizar se disser que a dívida a fornecedores (dívida a curto prazo que no máximo deveria ser paga em 2 ou 3 meses é de quase 4 milhões de euros e que isso é mais do que a Câmara recebe por ano do FEF. Só para pagar esta dívida aos fornecedores a tempo, a Câmara não podia gastar um cêntimo para a sua actividade DURANTE TODO O ANO DE 2010, NEM PODERIA PAGAR AOS SEUS TRABALHADORES.
Isto tem de ser dito. Perceber isto é a diferença entre o parvo e o ...
Entao nos tempos do PS a responsavel finançeira era a Dra. Maria do Ceu mas agora em tempos da CDU a dita Sra. la continua concluise que esta tudo bem, entao é pardo ou parvo?
A.M.
Contudo, a maioria da dívida é de investimento, logo de longo prazo. Não esteve o executivo PS a pagar dívidas da CDU? A não ser que a CDU conte que nunca mais vai sair da Câmara, então sim, tem de arcar com a dívida, em relação à qual não foi de olhos fechados.Mas se daqui a uns anos perder as eleições(e estas situações costmam ser cíclicas), então serão outros eleitos (do PS, do PSD, do BE...) a arcar com a dívida, que aposto que vai engrossar. Não vejo o actual executivo com capacidade para o tal saneamento da dívida. Daqui a 4 anos dar-me-ão razão.
Um leitor independente
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