Apesar disso, a nova governadora entende que é preciso tornar este órgão intermédio entre o Governo central e o poder local numa verdadeira “casa do distrito de portas abertas”, algo que Sanfona considera não ter sido ainda completamente conseguido. “É preciso que as pessoas conheçam para que serve o Governo Civil”, salientou, garantindo que, em conjunto com a sua equipa, vai trabalhar para que este órgão seja “um espaço de ajuda à decisão e à interligação entre organismos centrais e locais”.
Classificando o distrito de Santarém como “um território que está à frente de outros em muitos aspectos de desenvolvimento”, Sónia Sanfona destaca o combate à crise como uma prioridade, sobretudo no papel de apoio a empresas em situações mais difíceis, como os casos da Platex e da Portuleiter que já pediram a intervenção do Governo Civil para intervir junto do poder central.
Sónia Sanfona não esquece a questão da protecção civil e vai incluir no planeamento de riscos a questão dos tornados, que recentemente começaram a aparecer como novos problemas a juntar aos das cheias e dos incêndios florestais. Nesta última área, a recém-empossada governadora civil garante que está a ser elaborado o Plano Distrital de Defesa da Floresta contra Incêndios para entrar em vigência em 2010.
Defendendo como importante o processo de regionalização, Sónia Sanfona considera que a estrutura dos governos civis continuarão a fazer sentido existir mesmo que sejam criados organismos intermédios regionais. “A não ser que estes organismos assumam as funções hoje desempenhadas pelos governos civis”, frisa a governadora civil de Santarém.
Em 2010, Sónia Sanfona quer dar início à comemoração de datas relevantes relacionadas com acontecimentos e situações em que o Governo Civil tenha algum tipo de intervenção.
Na equipa da nova governadora civil mantém-se Carlos Catalão como chefe de gabinete, e entram como adjuntos Nuno Antão e Rui Carreteiro.
«O Ribatejo»
Sem comentários:
Enviar um comentário