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sábado, 21 de fevereiro de 2015

ÁGUAS DO RIBATEJO: "ninguém entenderá esta bagunçada de critérios!"

 Dá a impressão que se criaram produtores de lixo de 1ª, 2ª e 3ª nos municípios que fazem parte da empresa intermunicipal Águas do Ribatejo


Embora a confusão seja grande da parte da Águas do Ribatejo e, a falta de informação das populações consumidoras seja uma constante, parece-me, salvo melhor opinião, que a injustiça no tocante aos preços dos resíduos sólidos urbanos (RSU) praticados nos vários municípios aderentes à Águas do Ribatejo, será o que ainda é mais flagrante e preocupante para o consumidor. Não terá qualquer lógica ou outra razão plausível, municípios que se associaram ao preço da água, não se associem aos preços dos Resíduos Sólidos produzidos pelos mesmos consumidores que fazem parte do consórcio. Este facto parece até um contrassenso. Dá a impressão que se criaram produtores de lixo de 1ª, 2ª e 3ª nos municípios que fazem parte da empresa intermunicipal Águas do Ribatejo. Sabemos que a empresa cobra na sua fatura apenas a importância que lhe é indicada por cada um dos 7 municípios mas, que é estranho este critério diferenciado de preços, lá isso é.
Talvez seja interessante e conveniente, os municípios se entenderem também no preço dos Resíduos Sólidos a praticar por todos, à semelhança do que fizeram com a água. Se não nunca mais ninguém entenderá esta bagunçada de critérios!

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5 comentários:

Anónimo disse...

A verdade sobre as Águas do Ribatejo ainda um dia será verdadeiramente escalpelizada.
Sob a capa de empresa municipal e utilizando o "papão" do privado vai sendo um negócio proveitoso para alguns.
Empreiteiros, gabinetes de projetos, técnicos, filhos de políticos, tudo convive sob um denominador comum: os consumidores são obrigados a pagar a uma empresa monopolista sem hipótese de escolha.
E para quem não sabe, de nada serve não usar a água (bem)vendida pelas A.R.
Desde que um ramal passe à porta, é OBRIGADO a pagar como utente ainda que não esteja ligado à rede e utilize a água de um poço particular.
Criaram legislação para tornar cada ribatejano num consumidor OBRIGADO.
Depois falam-nos em liberdades...
A liberdade de utilizar bens naturais como a água do solo, o ar que respiramos e outras necessidades inerentes à condição humana deixou de ser livre. Hoje, desde que nascemos até que morremos somos apenas um número. O número que consta dos planos estratégicos das empresas, das Finanças e dos políticos à espera do voto.
E ainda há quem defenda este modelo com unhas e dentes ...

Anónimo disse...

Parece mais que evidente o que aqui é dito.A bagunça não pode continuar! Agora, resta saber se esse é também o entendimento dos autarcas que resolveram associar-se ao negócio da água, mas não querem sociedade na questão dos lixos.
Eles lá saberão porquê, naturalmente.
Uma coisa é certa, parece haver um acordo tácito entre as partes para ninguém ligada ao negócio dos RSU falar publicamente do assunto!
Lá está, pelos vistos o segredo continua a ser a alma do negócio!

Anónimo disse...

Eu não disse: ESTE DIZER MAL tinha água no bico, o que eles querem e o negócio da água, não tem vergonha nenhuma e dizem-no à boca cheia.

Anónimo disse...

É verdade senhor comentarista. Ao que consta existe já uma comissão de Alpiarcenses endinheirados, encabeçada por Francisco Cunha, para destituir a Águas do Ribatejo e monopolizar o negócio das ÁGUAS e dos LIXOS no município de Alpiarça. Já que nos outros municípios haverá também investidores locais, interessados no negócio que, ao que consta, é um dos investimentos mais rentáveis do presente, quiçá do futuro e…dá milhões!
Agora é só uma questão de saber gerir a "luta" e mobilizar a imprensa falada e escrita, não é verdade?
Há afirmações de tal modo imbecis, que só merecem mesmo ser parodiadas. E o mais grave ainda, é quando essas afirmações são produzidas por quem deveria ter um pouco de tento e sentido de responsabilidade, pelas funções públicas que exerce.

Anónimo disse...

Este comentário das 12:22 só pode ser considerado como uma sátira, ou, não sendo o caso, para convencer semi-analfabetos à falta de argumentos.
O que aconteceu com o grande negócio das águas foi simplesmente um assalto de forças políticas ao que é património público: a natureza.
O grande negócio das águas é o que advém do controle dos dinheiros dos investimentos comunitários e que já ultrapassam os 100 milhões de euros.
Sabe-se hoje que sem comprar submarinos não havia "luvas" ...
Estranho ainda que considerem que não há outro modelo para a gestão das águas, quando o HÁ!
Em vez de centenas de funcionários, muitos deles "boys" ou familiares de polícos (o que é a mesma coisa), frotas automóveis, etc, nada impedia que uma pequena estrutura TÉCNICA inter-municipal recorresse a fundos comunitários e os alocasse a cada municipio.
Seriam por demais evidentes as poupanças e cada municipio não perdia o direito ao que é seu: a água do subsolo, e as consequentes receitas.
Mas este modelo não interessa aos políticos.
É só ver a quantidade de estruturas inter-municipais que existem e os graus de parentesco de quem lá trabalha.
E O POVO PAGA...PÁ!