É intenção do Governo, conforme manifestou ontem no Parlamento o ministro Jorge Moreira da Silva, ampliar a tarifa social da eletricidade mas ainda estão por definir os detalhes de um “sacrifício adicional” que vai custar 25 milhões de euros às elétricas. Certo é que, noticiou o Jornal de Negócios, atualmente o benefício desta tarifa, que abrange 60 mil consumidores, não chega aos dois euros por mês.
No Parlamento, o ministro do Ambiente, Jorge Moreira da Silva, falou sobre um novo pacote de medidas que o Governo está a preparar na área da energia e que incluirá “um sacrifício adicional de 25 milhões de euros das empresas [do setor], avançando-se no âmbito da tarifa social de 60 mil para 500 mil consumidores, com um desconto de 34% e não de 20%”
Até ao outubro, de acordo com o governante, a questão estará definida para que as novas tarifas sociais entrem em vigor no arranque de 2015, refere o Jornal de Negócios que salienta, porém, que atualmente este benefício na fatura da luz não chega aos dois euros por mês.
No atual desenho, a tarifa social aplica-se apenas ao encargo de potência, uma parte, por regra, minoritária na fatura, mas que permite uma poupança no final do mês entre os 46 cêntimos (para a potência de 1,15kVA) a 1,82 euros (para 4,6 kVA, a potência máxima admitida nas tarifas sociais).
Pelo que, contas feitas pelo Jornal de Negócios, com o aumento do desconto de 20 para 34%, este cenário passará a sofrer pequenas alterações, permitindo poupanças entre os 83 cêntimos e os 2,05 euros.
«NM»
Sem comentários:
Enviar um comentário