.

.

.

.

quarta-feira, 9 de abril de 2014

CRITICAS: "As mesas eram curtas para tanta gente que se aglomerou à sua volta"


Não conheço o autor da reportagem mas, quero dizer e confirmar que a mesma relata toda a verdade. Eu cheguei antes das sete horas e aquilo estava uma confusão que ninguém se entendia. O povo esfomeado, muita gente cujo rosto desconhecia, acotovela-se para chegar às mesas e aqueles que já estavam servidos tinham dificuldade em sair, da mesma forma que outros tinham dificuldade em entrar. As mesas eram curtas para tanta gente que se aglomerou à sua volta. Acabei por não comer nada e sair de lá com o fato cheio de molho da carne de quem queria sair e não podia com a pressão daqueles que queriam entrar. Neste aspecto, este churrasco deixou muito a desejar em organização. 

Espero que esta reportagem do Jornal Alpiarcense sirva de testemunho e que se conserve para memória futura com o intuito de ajudar a corrigir o evento dos grelhados ou churrascada daqui a cinquenta anos em Alpiarça.


Não há que falar só das maravilhas de organização das Festas do Centenário de Alpiarça, por parte da CDU. É preciso reconhecer também o que esteve mal. Quando eu tentava alcançar as mesas sem qualquer sucesso, já havia gente a sair só com uns ossitos no prato porque o pão já tinha acabado e o resto também estava a acabar. Dizem os mais antigos que assistiram à festa dos 50 anos (alguns ainda aí estão para as curvas) que nessa altura foram os Lavradores da terra que fizeram a oferta dos animais para a festa e nada faltou. Bom, mas isso agora também não interessa nada, não é verdade? Isto é só a gente a falar.


O meu negócio era apenas comer uma bucha à conta dos meus impostos mas, como ficou provado, levei apenas algumas medalhas na camisa e no casaco para casa e não tive sorte nenhuma

Vou terminar, deixando também nestas páginas aquilo que os meus olhos viram nesta parte do churrasco. Quanto ao resto da festa, deixo para os críticos mais especializados em artes, música, danças, cantares e pirotecnia. O meu negócio era apenas comer uma bucha à conta dos meus impostos mas, como ficou provado, levei apenas algumas medalhas na camisa e no casaco para casa e não tive sorte nenhuma.
Para a próxima, também já cá não estarei, com toda a certeza. Paciência.
Grato pela atenção.

Noticia relacionada:
 "OPINIÃO: o Domingo de Festa em que caiu o Carmo e ...": 

3 comentários:

Anónimo disse...

Quanto a mim, a festa não deixa de ter sido muito bonita só porque a carne não chegou para todos. Para mim até é bom sinal, é sinal de que compareceram na festa mais pessoas do que se esperava. Foi um sucesso. Ainda bem para Alpiarça e para os alpiarcenses, que estiveram, e estão, unidos à volta deste aniversário do concelho. Quem não gosta, temos pena. Continuem a dizer mal de tudo se são mais felizes assim......

Anónimo disse...

Como é que eu à 20 horas ainda comi num prato batatas fritas e carne e vi que o taxo ainda estava meio? È natural que no principio do petisco, ( NÃO ERA NENHUM JANTAR) como vocês teriam feito só para os da casa, mas um petisco para todos, dado em liberdade e cada um fez o que a sua consciência lhe ditou. Não havia lá PIDES nem a GNR a impor a ordem

Anónimo disse...

Se calhar o comentarista das 06:43 fazia parte do grupo de artistas que tinham o seu quinhão reservado ou então é um privilegiado com algum amigo a mexer nas panelas e tachos da "patuscada". Os meus sinceros parabéns, pois conseguiu ver aquilo que muitas dezenas de olhos não viram e queriam ver.
Aconteceu o mesmo em Fátima há mais ou menos 100 anos atrás. Só os "abençoados" viram o milagre.
Desta vez o "abençoado" foi o comentarista. Parabéns uma vez mais!