Também penso relativamente a Mário Pereira que há aqui alguma falta de coragem política ou de outra natureza qualquer que não vislumbro, para tomar decisões objectivas e correctas no caso concreto do Lote 10. Antes, como vereador, absteve-se na condenação de um acto eivado de ilicitudes urbanísticas que prejudicavam terceiros. Hoje, como presidente, não sabe ao certo o que fazer e na sua ignorância cala-se e fica quietinho com medo de fazer asneira.
Se a juntar a tudo isto, não tiver uma assessoria jurídica diligente e informada nestes assuntos, tudo ficará para as calendas gregas.
Esta é a radiografia que traço desta situação do Lote 10 que, para maior azar de quem está há anos a ser prejudicado pelas indecisões da câmara municipal, não andará muito longe da realidade.
No entanto, faço votos para que tudo se resolva de uma maneira ou de outra com dignidade e, sobretudo, que prevaleça a justiça.
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