Os primeiros subsídios de desemprego a trabalhadores independentes
começam a ser pagos este mês, anunciou o secretário de Estado da
Solidariedade e Segurança Social.
Marco António Costa falava esta quarta-feira, no Parlamento, durante
um debate pedido pelo PCP sobre decreto que alterou "os regimes
jurídicos de protecção social no desemprego, morte, dependência,
rendimento social de inserção, complemento solidário para idosos e
complemento por cônjuge a cargo, do sistema de segurança social".
Recusando
a proposta dos comunistas de revogação do decreto lei, Marco António
Costa revelou ainda que graças a esse diploma, e além dos novos
subsídios de desemprego para trabalhadores independentes, os abonos de
famílias de mais de 23 mil crianças foram revistos.
"Hoje existem mais 23.727 crianças a receber abono de família ou tendo a sua condição reforçada na protecção social numa política de apoio à família porque alterámos as regras do abono de família permitindo a revisão dos pedidos de abono de família em função das condições efectivas que cada família vive em cada momento face à sua situação económica e social", explicou o secretário de Estado.
No debate da iniciativa do PCP, Marco António Costa deixou ainda duras críticas ao PS, lamentando que os socialistas considerem uma "migalha" os 590 milhões de euros investidos no programa de emergência alimentar.
"Hoje existem mais 23.727 crianças a receber abono de família ou tendo a sua condição reforçada na protecção social numa política de apoio à família porque alterámos as regras do abono de família permitindo a revisão dos pedidos de abono de família em função das condições efectivas que cada família vive em cada momento face à sua situação económica e social", explicou o secretário de Estado.
No debate da iniciativa do PCP, Marco António Costa deixou ainda duras críticas ao PS, lamentando que os socialistas considerem uma "migalha" os 590 milhões de euros investidos no programa de emergência alimentar.
Antes, a
deputada socialista Sónia Fertuzinhos tinha classificado o plano de
emergência social como "menos de que uma migalha para responder às
dificuldades das famílias", acusando o Governo de maioria PSD/CDS-PP de
ter cortado "três vezes mais" nos apoios do que o que estava previsto no
memorando de entendimento assinado com a ‘troika'.
Pelo PCP, o deputado Jorge Machado deixou igualmente duras críticas ao Governo, considerando o corte das prestações sociais como "um crime social".
"Hoje, vive-se graças ao PSD e ao CDS ao pior agravamento da pobreza desde o 25 de Abril, com particular incidência e dramáticas consequências entre as crianças e os mais idosos", declarou o deputado comunista.
"O Governo elege os idosos como alvo principal", corroborou a deputado do Bloco de Esquerda Mariana Aiveca.
Pelo PCP, o deputado Jorge Machado deixou igualmente duras críticas ao Governo, considerando o corte das prestações sociais como "um crime social".
"Hoje, vive-se graças ao PSD e ao CDS ao pior agravamento da pobreza desde o 25 de Abril, com particular incidência e dramáticas consequências entre as crianças e os mais idosos", declarou o deputado comunista.
"O Governo elege os idosos como alvo principal", corroborou a deputado do Bloco de Esquerda Mariana Aiveca.
«RR»
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