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segunda-feira, 13 de maio de 2013

Será que deixou de haver infractores em Alpiarça com a entrada, há quatro anos, do executivo CDU?

 O problema da demora, por vezes, não está em quem redige as actas mas sim em quem as assina - dizem. Seria interessante saber por que é que alguns intervenientes municipais não assinam as actas e, se é pelo facto de exigirem a sua rectificação, porquê tanto tempo até que sejam rectificadas e publicadas.
Outra coisa também curiosa é que neste mandato da CDU deixaram de ser publicadas as infracções urbanísticas e outras, assim como o andamento ou não do processo, fase final do processo e se foi ou não aplicada coima pela infracção etc. Coisas normalíssimas em qualquer município.
Será que deixou de haver infractores em Alpiarça com a entrada, há quatro anos, do executivo CDU?
É que consultando as actas do executivo anterior (PS), encontramos ali muitos infractores às regras estabelecidas que foram responsabilizados pelos seus actos. De repente, ficou toda gente cumpridora dos seus deveres. Não é por nada mas, são assuntos que o normal cidadão gosta de saber. Até para seu próprio governo. Será que o conceito de governação e TRANSPARÊNCIA é assim tão diferente entre PS e CDU?
Talvez seja motivo para um próximo trabalho do nosso historiador residente, Marques Pais. Quem sabe?
Fica lançado o repto.
Noticia relacionada:
"DE UM LEITOR: "Rectificação da informação à notici...":

1 comentário:

Anónimo disse...

Talvez a resposta às dúvidas suscitadas pelo leitor do Jornal Alpiarcense se encontrem nesta notícia publicada pelo jornal "O Mirante" de 31.01 2008.
Assim como os motivos da inércia na resolução do "Mistério do Lote 10" e outros mistérios ainda não desvendados.
É interessante a sua leitura:
"Câmara Municipal de Alpiarça não tem “autoridade moral” para aplicar coimas
Edição de 2008-01-31
Os dois vereadores da CDU na Câmara de Alpiarça consideram que a autarquia não tem autoridade moral para multar os munícipes por incumprimentos dos regulamentos municipais e anunciaram que vão abster-se em todas as votações em que esteja em causa a aplicação de coimas. Para os vereadores esta posição prende-se com o mau exemplo que a câmara deu ao despejar carradas de entulho das obras dos paços do concelho numa zona inundável e ambientalmente sensível.
Mário Pereira e Mário Peixinho fizeram uma declaração de voto nesse sentido depois de terem sido apresentados para aplicação de coimas nove processos de contra-ordenação por construções de muros, piscinas e anexos sem o respectivo licenciamento. A maioria socialista aprovou a aplicação da coima mínima, que é de cerca de 500 euros, aos munícipes prevaricadores.
Na declaração de voto os dois autarcas consideraram que a “câmara perdeu a autoridade moral a partir da altura em que violou a lei que enquadra a Reserva Ecológica Nacional com os despejos que fez no malagueiro do Patacão de Baixo”. Esta posição foi assumida antes da vereadora socialista, Vanda Nunes, ter informado que na sequência de uma reorganização interna a instauração dos processos de contra-ordenação vai ser mais célere. A vereadora anunciou que uma funcionária vai ficar adstrita em exclusivo a esta área e que todos os processos antes de chegarem ao executivo vão passar pelo gabinete jurídico…"
Um caso curioso com contornos preocupantes para ser seguido e investigado por quem de direito.

Xico Frade