Depois de acompanhar com toda a atenção esta história das trapalhadas desse tal lote 10, parece-me que este executivo está a escamotear a verdade, como tudo indica, e a seguir os passos do anterior executivo PS que permitiu a trapalhada, se bem entendi.
O que é estranho em toda esta história do lote 10 é, como é possível permitir uma tão grande quantidade de ilícitos urbanísticos durante tantos anos, num só prédio? E mais, porque foram ignorados parte destes ilícitos pela vistoria efectuada pela própria Câmara Municipal?
Pelo que eu entendo, as obras estão feitas e, como não podem ser legalizadas por qualquer motivo, é como não existissem. Quer dizer, estão lá, mas não estão. As pessoas usufruem delas mas, elas não existem. E se não existem na documentação legal não estão sujeitas a impostos. Tudo isto, por estranho que pareça, com a total conivência da Câmara Municipal que tem a obrigação de cumprir e fazer cumprir as normas legais nestas coisas do urbanismo.
Realmente é uma das situações mais estranhas que vi na minha vida, em relação a esta temática. Estou a pensar também nos proprietários. Infractores ou não. Nos beneficiados e nos prejudicados pela situação.
Às vezes chego a pensar que tudo isto é só conversa e nada do que contam aconteceu ou está a acontecer no meu Concelho.
Já agora, gostava de saber qual é a explicação que o presidente Mário Pereira tem para esta novela que já anda nos jornais e redes sociais há tantos anos.
Já alguém tentou saber qual é a situação do prédio no Serviço de Finanças? Se calhar nem a própria Câmara o fez.
É que poderemos estar na presença de factos gravíssimos que envolvem pessoas e entidades públicas cujas consequências não são nada agradáveis para os envolvidos.
Por outro lado, fica mal a uma Câmara Municipal e, sobretudo a quem a gere, permitir situações desta natureza.
O que pensará o vulgar munícipe, depois disto, relativamente a quem gere a sua Câmara Municipal?
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