.

.

.

.

sexta-feira, 3 de maio de 2013

DECO: Cada um que tire as suas conclusões.

A verdadeira história da DECO que diz defender os consumidores ainda está por contar. A instituição com raízes no estrangeiro tem uma lógica de defesa do consumidor curiosa. A sua agressividade de mercado no que toca aos seus produtos e angariação de sócios, também é peculiar, quando oferece prémios de bugigangas eléctricas ou electrónicas sem qualquer préstimo, porque tecnologicamente ultrapassadas, para influenciar o possível sócio.
Há uns tempos atrás um consumidor ao sentir-se lesado pelo imposto do audio-visual incluido na factura da electricidade e que pagou quando a lei o isenta devido ao baixo consumo de energia, contactou a DECO que estava até a tratar desse assunto, segundo informava no seu site, no sentido de pedir ajuda.
Do outro lado perguntaram-lhe se era sócio da DECO. O consumidor informou que ainda não e que também vivia com algumas dificuldades económicas que o limitavam de ser sócio fosse do que fosse. Passaram-lhe então a chamada para outro gabinete, presumindo o consumidor, ser um senhor doutor. Depois de alguma conversa a resposta foi: Olhe eu vou dar-lhe aqui um número de Lisboa que talvez lhe tratem disso pois é uma instituição estatal que também defende o consumidor.
O consumidor lá ligou para o tal número que, chamava chamava mas ninguém atendia. Insistiu durante uma semana ou duas, até que desistiu.
O que se conclui é: a DECO defende sim senhor, quem é sócio e para ser sócio é preciso ter dinheiro.
Cada um que tire as suas conclusões.
Por: Francisco Mariano
Noticia relacionada:
 "DECO: a Associação que se diz “defensora dos consu...":

3 comentários:

Anónimo disse...

Convém não esquecer o que diz PAULO MORAIS>

"O que o Estado pagou a mais às PPP só é possível porque a sede da política - Assembleia da República - está transformada num centro de negócios", disse.

Como exemplo da gestão danosa dos dinheiros públicos, Paulo Morais referiu uma fórmula de cálculo inserida no contrato de uma PPP, numa auto-estrada em Viana do Castelo, em que o concessionário paga multas, ou recebe prémios do Estado, em função da taxa de sinistralidade.

"Se a sinistralidade aumentar 10%, o concessionário tem de pagar uma multa de 600 mil euros, mas, se houver uma redução de 10% na sinistralidade, o Estado tem de pagar à empresa 30 milhões de euros", disse.

"Quem assinou o contrato, só por isso, devia estar preso", sentenciou.

Referindo-se à nacionalização do BPN, Paulo Morais lembrou que o anterior governo socialista nacionalizou apenas os prejuízos, que estão a ser pagos pelo povo português, e permitiu que os acionistas da SLN - Sociedade Lusa de Negócios (agora com o nome Galilei), detentora do banco, ficasse com os ativos e com todas as empresas lucrativas.

Paulo Morais garantiu, no entanto, que "se houver vontade política e se a justiça atuar como deve, o Estado ainda pode recuperar três ou quatro mil milhões de euros, através dos ativos do grupo Galilei e das contas bancárias dos principais acionistas".

A aquisição de dois submarinos à Alemanha é, segundo Paulo Morais, mais uma caso de "corrupção comprovada", não pelos tribunais portugueses, mas pelos tribunais da Alemanha.

"Na Alemanha há pessoas [acusadas de corrupção] a dormirem todos os dias na cadeia", disse.

Mais em: http://www.dn.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=3197635&page=-1

Anónimo disse...

Como é que alguém se atreve a pôr em questão uma instituição benemérita como a DECO é que não percebo.
Investiguem, investiguem para ver quem é que merece ser reconhecido pelos seus bons serviços, pela sua luta em prol dos mais fracos. Dos mais... dos mais e mais.
Esta percentagem da angariação de clientes junto das empresas de energia é tudo para devolver aos sócios! Ou julgam o quê? Que aqueles 3 milhões e tal eram para a associação? E se fossem? Julgam que as quotas dos associados e as revistas do dinheiro vivo e afins dão para as despesas?
Seus mal agradecidos!
Viva a DECO e todos os seus associados/clientes! E qualquer dia vai ser uma proposta para um supermercado. Ou só o tio Belmiro, Jerónimo Martins e companhia é que têm direito ao negócio?
P´ra diante é que é!
Toca a andar!

O agitador de massas (alimentícias)

Anónimo disse...

Como dizia o meu avô: "As coisas são como elas são e nem sempre são como nós julgamos."
Não obstante, e sem querermos colocar em causa o mérito ou desmérito da instituição referida, o que escreve o Francisco, é sem dúvida, motivo para uma reflexão séria.