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sábado, 11 de maio de 2013

A falta de população é um mal geral deste Portugal que, desgraçadamente, envelhece a olhos vistos

Por:
José João Pais

Nunca comento textos anónimos. Vou, no entanto, abrir uma excepção para responder à primeira pessoa que comentou a minha sugestão.
1º- Como sabe as agências de viagem já investem em Alpiarça. 13.400 pessoas visitaram em 2012 o Museu dos Patudos. As agências de viagem direcionaram para ali muitos destes visitantes. Já investem em Alpiarça. Isto não é nada de novo. Podia ser mais, podia. A sugestão ia no sentido de complementar a oferta com mais uma visita, neste caso à Igreja, que também tem bons motivos para ser visitada, e, tem essa grande vantagem de ficar no centro da vila. O que se passa agora é que o visitante vai ao Museu, visita-o e vai-se embora. Acredito que se o "produto" Igreja fôr "bem vendido", a grande maioria vai mesmo fazer a visita.
2º - Comércio em volta da Igreja. Bem, eu vivo nessa zona. Conheço ali pelo menos meia dúzia de cafés e pastelarias. Depois, na Praceta José Pinhão e no Largo dos Águias existem outras lojas. Por outro lado, junto ao Museu que comércio local existe? Zero, se não contarmos com o café da Barragem.
Bem sei que esta sugestão não resolveria completamente o problema do comércio em Alpiarça. Mas há uma coisa que tenho a certeza, é que não lhe traria nenhum prejuizo, bem pelo contrário.
3º - A loja de recordações na antiga farmácia Aguiar. Sim, lembro-me. Nunca lhe vaticinei grande futuro. Faltavam-lhe os visitantes, aqueles que compram as recordações. É precisamente o que esta sugestão pretende trazer ao Centro de Alpiarça.
4º - Quem não sonha, não vive. Quem não sonha, nada constroi. Eu, quando deixar de sonhar, morri. Já António Gedeão afirmava "que sempre que o homem sonha o mundo pula e avança".
Repare, eu aos 62 anos sonhei em licenciar-me em História. Sonho dificil, senão impossível diziam-me alguns amigos.Pretenciosismo diziam outros. Que a memória já não era a mesma de quando jovem. Que era muita matéria, etc, etc. Só coisas para me animar. Pois devo dizer, com muito orgulho,que estou no último semestre. Faltam-me 5 disciplinas para acabar. Em 3 anos nunca chumbei a nenhuma até agora e estou com média geral de 16 valores. É mais um dos meus sonhos de juventude que está prestes a ser concretizado.
Finalmente, para lhe dizer, que falta de população é um mal geral deste Portugal que, desgraçadamente, envelhece a olhos vistos.
Um abraço ao invisivel anónimo e, possívelmente, amigo.
Noticia relacionada:
 "Como ajudar o comércio em Alpiarça. Uma sugestão.":

4 comentários:

Anónimo disse...

Ora aqui temos um sonhador que curiosamente quando foi vereador e presidente da junta não fez nada disto e que agora veem para aqui com ideias ditas de brilhantes.
Nunca gostei de pessoas que dizem ter a solução para alguns problemas locais mas quando estiveram no poder nada disto fizerem.

Gosto das pessoas que fazem e deixam trabalho feito e nisto oPais...o senhor deixa muito a desejar pela simples razão que não fez nada
De conversas deste tipo estamos fartos.
Não fosse você politico que sabem falar muito bem mas que nada fazem.

Anónimo disse...

O político José J.Pais fez o que fez e o que lhe deixaram fazer.
No entanto, o sonho não poderá ter limite sob pena de deixar de o ser.

Anónimo disse...

Folgo em encontrar por aqui o Marques Pais, um homem ligado à cultura e que muito tem contribuído para o desenvolvimento sociocultural de Alpiarça.
Sei também que outras pessoas válidas do meio alpiarcense colaboram neste jornal, embora sob pseudónimo, condição esta tão criticada por alguns mas que sempre esteve presente nas várias épocas e sociedades. Prova disso, são os nossos clássicos das artes e da literatura que se desdobraram em várias personagens e, não deixaram por isso de ser reconhecidos em todo o mundo pela sua obra.
Quero dar os parabéns a todos eles e, ao mesmo tempo, deixar aqui expresso que, afinal o Jornal Alpiarcense é lido e produzido por gente válida de vários quadrantes e não aquele blogue do "bota-abaixo" que apenas vê e critica a actuação de quem conduz neste momento os destinos do município alpiarcense.
Viver em democracia é saber aceitar as regras do jogo democrático. É pensar que a crítica pode ser hoje a nosso favor, ou contra nós amanhã. Ninguém tem o exclusivo da razão.
Nem podemos ter a pretensão de pensar e agir todos da mesma forma. O equilíbrio mais ou menos perfeito do planeta assenta nessa diversidade: gelo nos pólos, calor nos trópicos.
Pensemos nisso.

F.M

Anónimo disse...

Isto é tudo muito bonito, mas estas 13400 pessoas que visitaram o museu dos patudos, foi tudo gente que veio de longe para irem a Almeirim almoçar e aproveitam para visitar o museu, juntam o util ao agradavel, em Almeirim comem a sopa da pedra e largam o guito, em Alpiarça visitam o museu.