Águas do Ribatejo vai agora resolver situação que não foi prioridade no mandato autárquico anterior
População de Alpiarça bebe água com arsénio a mais há cinco anos
Ao longo do tempo têm sido concedidas derrogações, uma forma administrativa de autorizar valores acima do limite legal, enquanto a solução para o problema se arrastava
A população de Alpiarça anda a beber arsénio a mais na água desde 2004. O valor máximo permitido de 10 microgramas por litro, com base em determinações da Organização Mundial de Saúde, tem sido ultrapassado sucessivamente e só agora se prevê resolver a situação com a construção de uma estação de tratamento. Os consumidores nem se apercebem da situação porque não são emitidos avisos específicos, o que também não é obrigatório, e apenas é disponibilizado o resultado das análises. Mas mesmo assim podem estar a ser induzidos em erro, porque primeiro a câmara e agora a Águas do Ribatejo têm conseguido derrogações. Que na prática é obter autorização das entidades que superintendem o sector para fornecerem água com valores acima do legalmente estabelecido.
População de Alpiarça bebe água com arsénio a mais há cinco anos
Ao longo do tempo têm sido concedidas derrogações, uma forma administrativa de autorizar valores acima do limite legal, enquanto a solução para o problema se arrastava
A população de Alpiarça anda a beber arsénio a mais na água desde 2004. O valor máximo permitido de 10 microgramas por litro, com base em determinações da Organização Mundial de Saúde, tem sido ultrapassado sucessivamente e só agora se prevê resolver a situação com a construção de uma estação de tratamento. Os consumidores nem se apercebem da situação porque não são emitidos avisos específicos, o que também não é obrigatório, e apenas é disponibilizado o resultado das análises. Mas mesmo assim podem estar a ser induzidos em erro, porque primeiro a câmara e agora a Águas do Ribatejo têm conseguido derrogações. Que na prática é obter autorização das entidades que superintendem o sector para fornecerem água com valores acima do legalmente estabelecido.
Esta operação pode
induzir os consumidores em erro porque como surge no relatório da
qualidade da água do segundo trimestre deste ano aparece com um
resultado de cumprimento a 100 por cento nas duas análises efectuadas,
quando na realidade a quantidade de arsénio é superior a 10 microgramas.
Agora que a situação já é do conhecimento da Comissão Europeia devido
às sucessivas derrogações, a Águas do Ribatejo teve que avançar com uma
solução que vai custar cerca de 500 mil euros.
A empresa tem feito diversas obras desde que foi constituída em 2007, sobretudo ao nível do saneamento, tendo deixado arrastar a situação da qualidade da água de Alpiarça. Uma situação que justifica a empresa através do porta-voz Nelson Lopes com o facto de não haver financiamento comunitário para a construção de estações de tratamento de água (ETA) para consumo, pelo que o investimento tem que ser custeado totalmente pela empresa intermunicipal. E acrescenta que apesar dos valores estarem acima do permitido estes não são preocupantes e no máximo nas análises dos últimos tempos a ultrapassagem é de cerca de 6 microgramas.
A ETA vai entrar em funcionamento no primeiro trimestre do próximo ano a par de outras estações que a empresa está a construir na Lezíria do Tejo. Quando os problemas de arsénio na água começaram a aparecer em 2004, era então o sector das águas explorado pela câmara municipal, da qual era presidente o socialista Rosa do Céu, nada foi feito para se tratar a água e na altura a opção foi pedir derrogações. Até porque estava já perspectivada a constituição da empresa intermunicipal e em vez de ser o município a fazer o investimento deixou arrastar a situação para passar a bola à empresa.
A informação sobre os valores deste tóxico chegou a ser incluída na factura aos consumidores quando era a câmara a fornecer o serviço por sugestão da então presidente da assembleia municipal, Vera Noronha. Mas com a passagem do sector para a empresa de capitais unicamente públicos essa prática desapareceu. Até porque não é obrigatório. O actual presidente da câmara, Mário Pereira (CDU), mostra-se satisfeito com a intenção de se resolver agora a situação de vez, realçando que a câmara e a Águas do Ribatejo esforçaram-se por avançar com a solução. Mário Pereira salienta que assim que se detectou a situação em 2004 a autarquia devia ter-se empenhado em resolver a questão.
A empresa tem feito diversas obras desde que foi constituída em 2007, sobretudo ao nível do saneamento, tendo deixado arrastar a situação da qualidade da água de Alpiarça. Uma situação que justifica a empresa através do porta-voz Nelson Lopes com o facto de não haver financiamento comunitário para a construção de estações de tratamento de água (ETA) para consumo, pelo que o investimento tem que ser custeado totalmente pela empresa intermunicipal. E acrescenta que apesar dos valores estarem acima do permitido estes não são preocupantes e no máximo nas análises dos últimos tempos a ultrapassagem é de cerca de 6 microgramas.
A ETA vai entrar em funcionamento no primeiro trimestre do próximo ano a par de outras estações que a empresa está a construir na Lezíria do Tejo. Quando os problemas de arsénio na água começaram a aparecer em 2004, era então o sector das águas explorado pela câmara municipal, da qual era presidente o socialista Rosa do Céu, nada foi feito para se tratar a água e na altura a opção foi pedir derrogações. Até porque estava já perspectivada a constituição da empresa intermunicipal e em vez de ser o município a fazer o investimento deixou arrastar a situação para passar a bola à empresa.
A informação sobre os valores deste tóxico chegou a ser incluída na factura aos consumidores quando era a câmara a fornecer o serviço por sugestão da então presidente da assembleia municipal, Vera Noronha. Mas com a passagem do sector para a empresa de capitais unicamente públicos essa prática desapareceu. Até porque não é obrigatório. O actual presidente da câmara, Mário Pereira (CDU), mostra-se satisfeito com a intenção de se resolver agora a situação de vez, realçando que a câmara e a Águas do Ribatejo esforçaram-se por avançar com a solução. Mário Pereira salienta que assim que se detectou a situação em 2004 a autarquia devia ter-se empenhado em resolver a questão.
CMA
7 comentários:
Fico contente de saber que finalmente este problema vai ser resolvido, apesar de achar que não há motivos para alarme. Se houvesse, o Dr. Rosa do Ceu e a Dra. Vanda teriam tentado resolver a situação. Afinal, eles próprios também vivem em Alpiarça.
ISTO É INACREDITAVEL !!!!!!!!!!!!!!
Como andou o Presidente da Câmara a ocultar isto da população tanto tempo ????????????????
Andamos a dar agua com arsenio aos nossos filhos e ninguém nos avisa durante 5 anos ? Mas que raio de Câmara é esta ?
Provavelmente até bebem água engarrafada na casa deles. que vergonha, que coisa mais INCRIVEL
Não há palavras para descrever o que sinto, a população tem o direito de exigir que sejam julgados e condenados.
Se isto acontece há 5 anos a culpa é do PS porque durante dois anos não fez nada e da CDU porque já lá está há 3 anos.
Voçês têm dinheiro por isso podem comprar e bebem água engarrafada, e os outros?rrrrrrrrr
Não imaginam o que me apetece dizer e fazer,porque VOÇÊS ANDARAM E ANDAM A ENVENENAR OS NOSSOS FILHOS. DEMITAM-SE TODOS E DESAPARECAM DAS NOSSAS VIDAS.
Arranjarem tachos para voçês e amigos, dinheiro para os partidos ainda vá que não vá, agora matarem a população.IRRESPONSÁVEIS, INCOMPETENTES E ...................RUUUUUUUUUUUUUUUUUUAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
estou sem palavras. Sinto vergonha desta gente toda.
Damos o voto às pessoas, sabem que andamos a ser envenenados e não dizem nada e agora ainda têm o descaramento de vir falar de mandatos anteriores, como se este mandato não contasse para nada.
Para o ano, vou fazer o minimo que se pode fazer numa situação destas.
Desta vez a culpa na pode morer solteira
acho isto tão grave que esta noticia deveria estar permanentemente em cabeçalho e destaque.
O problema deste jornal é que peca por uma actualização excessiva. Quando uma pessoa à noite quer ver as noticias do dia tem de passar por uma carrada de noticias de menor importancia até encontrar a noticia mais importante e muitas vezes nem a encontro. Poderiam dar mais importancia à organização dos temas e até acho que beneficiava as audiencias do jornal. tenho pessoas que conheço que dizem que nem vem já aqui porque a tralha de noticias é tanta que se perdem e uma coisa que deveria ser uma actualidade, em poucas horas passa a estar indisponivel ou de dificil acesso.
É só uma opinião. O Sr. Centeio faça como achar melhor
estou estupefacta. Só pode ser mentira
ESCLARECIMENTO AO COMENTARISTA DAS 11.17
Não estamos de acordo com o leitor mas tomámos em consideração a sua opinião.
E não estamos de acordo pelas seguintes razões:
1.ª
- É bom sinal haver uma “actualização excessiva de noticias”. É sinal que existem noticias e acredite que não á fácil arranjá-las num meio tão pequeno como Alpiarça onde “acontecimentos para notícias” não surgem a todo o momento.
2.ª
- Quanto ao querer “encontrar a noticia mais importante” (depende do que considera uma noticia importante) e a “não as encontrar” como afirma o caro comentarista, também não estamos de acordo porquanto o comentarista pode encontras as últimas noticias (quase cem) que foram publicadas e por ordem de publicação.
Para o efeito basta consultar a coluna do lado direito e lá estão elas “escarrapachadas” para satisfazerem os leitores mais exigentes como o Sr. Comentarista.
Sabe uma coisa?
Isto é complicado de agradar a “gregos e Troianos” . O senhor queixa-se de excesso de notícias e outros reclamam por não haver noticia.
O que havemos de fazer e dizer?
Sr. Comentarista fica então a saber que na coluna do lado direito estão todos os títulos das últimas noticias publicadas neste jornal.
É só escolher a que pretende e…clicar em cima.
Por “magia’ aparece-lhe numa fracção de segundo pronta a ser lida
Boas leituras e mande sempre.
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