“…é na
pluralidade de opiniões que se constrói a razão. Não creio que uma lista de
independentes tenha um comportamento e actuação diferente de qualquer partido.
Diria mesmo que vêm todos da mesma casta, Alpiarça. Resta saber o que têm estes
Senhores para oferecer a Alpiarça?..”
Na minha opinião as pessoas não estão cansadas dos partidos, estão sim cansadas dos maus exemplos de pessoas afiliadas aos partidos que usam o erário público em seu próprio benefício. As fundações alimentadas com os nossos impostos, os luxos e os salários de 5000 euros para os jovens assessores aos diferentes ministérios cuja idade média ronda os 27 anos. É disto que as pessoas estão fartas, de serem enganadas por quem promete defender os seus interesses, mas na realidade olha sempre primeiro para o seu umbigo.
As pessoas não estão cansadas dos valores sociais que os partidos representam. Não estão fartos do Partido Comunista que dá voz aos mais idosos e desfavorecidos, nem do Partido Socialista que dá voz à classe média e preza por um estado social, nem aos centristas e social-democratas que defendem a ausência do estado e desenvolvimento do sector privado. Tudo junto forma uma classe política pluridisciplinar que conjuga os interesses de todos numa coisa chamada Poder Democrático e será na conjugação de todas estas forças que os países se desenvolvem.
Relativamente ao programa que a CDU apresentou nas últimas autárquicas é uma autêntica fraude. E se esta afirmação o choca basta reler a apreciação que o PS/MAR faz do mesmo e que por aqui foi apresentado. E já agora quando se fala em obras de relevo o que é isso significa exactamente? Na minha modesta opinião uma obra de relevo é um projecto contínuo de desenvolvimento social e económico, onde constam obras estruturantes a esse desenvolvimento. Assim, a verdadeira pergunta que devemos fazer, na qualidade de independentes ou partidários, é:
Que projecto de desenvolvimento económico e social nos responsabilizamos por oferecer a Alpiarça?
E
será que nesse projecto a ética na actuação política dos seus
dirigentes têm algum peso? E a vassalagem dos partidos mais extremistas é
algo que será conivente com o projecto que se quer de Alpiarça para
Alpiarça? Se estas são questões menores cabe a cada um decidir quando
emite uma opinião, quando fala com amigos e quando faz o seu escrutínio.
Pessoalmente, eu exijo que o exemplo venha de cima.
Pessoalmente, eu exijo que o exemplo venha de cima.
Se
perguntarem se o anterior executivo cometeu erros, não tenho problema
algum em afirmar que sim. Gastou demais? Com certeza que sim. Investiu o
suficiente? Claro que não. Temos estátuas a mais na terra?
Esteticamente não me parece que tais obras polémicas ou não tenham
denegrido a imagem de Alpiarça, muito pelo contrário. Financeiramente,
há dinheiro para as manter? Se sim óptimo, se não, então não foi a
melhor decisão.
Relativamente à lista de independentes que se perfila, reafirmo o que disse à no inicio, que é na pluralidade de opiniões que se constrói a razão. Não creio que uma lista de independentes tenha um comportamento e actuação diferente de qualquer partido. Diria mesmo que vêm todos da mesma casta, Alpiarça. Resta saber o que têm estes Senhores para oferecer a Alpiarça?
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QUESTÕES DOS LEITORES: "Então podemos perguntar o ...":
Relativamente à lista de independentes que se perfila, reafirmo o que disse à no inicio, que é na pluralidade de opiniões que se constrói a razão. Não creio que uma lista de independentes tenha um comportamento e actuação diferente de qualquer partido. Diria mesmo que vêm todos da mesma casta, Alpiarça. Resta saber o que têm estes Senhores para oferecer a Alpiarça?
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