Reduzido de 17 para 10 dias e com um novo modelo de apresentação das
cozinhas regionais, o Festival Nacional de Gastronomia realiza-se de 26
de Outubro a 4 de Novembro, na Casa do Campino, em Santarém.
Já na sua 32.ª edição, a iniciativa vai seguir, este ano, um figurino
mais contido, mas os organizadores garantem que continuará a sua
"caminhada" de apresentação do património culinário português.
"Apesar
da situação delicada da economia nacional", Joaquim Rosa do Céu,
presidente do FNG e da Entidade de Turismo de Lisboa e Vale do Tejo,
afiança que o festival mantém as suas características essenciais, com as
habituais tasquinhas regionais, espaços de venda de doçaria nacional e
de outros produtos de referência como queijos e enchidos. Haverá também a
"novidade" da venda de conservas, apresentações culinárias e
artesanato.
"Como é evidente, a Associação do Festival Nacional
de Gastronomia não está alheia ao contexto actual e entendemos que
deveríamos encurtar um pouco o festival para reduzir os custos e também
na expectativa de que, apesar da crise e de todos estes condicionamentos
que conhecemos, os portugueses e os nossos amigos espanhóis, que nos
últimos anos se habituaram a vir a Santarém neste altura para degustar o
melhor que existe na cozinha portuguesa, o possam continuar a fazer",
observou António Valente, vereador do Turismo na Câmara de Santarém, na
recente apresentação oficial do certame. A Câmara de Santarém é parceira
da organização nesta Associação do Festival Nacional de Gastronomia,
que integra também a Entidade Regional de Turismo de Lisboa e Vale do
Tejo.
Joaquim Rosa do Céu salienta que outra alteração será a
eliminação dos almoços temáticos que tradicionalmente se realizavam no
salão nobre da Casa do Campino. Desta vez, o restaurante representativo
de cada uma das entidades regionais de turismo estará presente no átrio
deste espaço, no dia que lhes é dedicado. "O nosso objectivo é que as
pessoas venham ao festival, que continuem a reconhecer o Festival
Nacional de Gastronomia como o grande acontecimento gastronómico do
País", remata o presidente da Entidade de Turismo de Lisboa e Vale do
Tejo.
Frequentado anualmente por algumas centenas de milhares de
pessoas, o FNG quer manter, apesar dos efeitos da crise, um nível
semelhante de afluência. A música será outro dos atractivos para
conquistar mais visitantes e o programa inclui animação diária com nomes
como Fernando Pereira, David Antunes, Orquestra Santos Rosa, Anabela e
Nucha e Adelaide Ferreira. Haverá, ainda, uma noite de fado.
Portugal em foco
"Todos os sabores de Portugal" é o lema que acompanha esta 32.ª edição do Festival Nacional de Gastronomia. O programa abre a 26 de Outubro com o dia dedicada ao Turismo de Lisboa e Vale do Tejo e ao Turismo do Oeste. Seguem-se os dias do Porto e Norte de Portugal (27), Alentejo (28), Centro (29), Madeira (30), Serra da Estrela (31), da Cerveja (1) e dos Açores (2). No dia 3 de Novembro estará em foco a gastronomia da Galiza e, a encerrar o FNG, o dia 4 de Novembro será dedicado à Dieta Mediterrânica.
"Tasquinhas"
Na zona das Cavalariças I e IV, estão as “tasquinhas”, isto é, os restaurantes que representam as regiões portuguesas presentes no festival e que participam no IV Concurso Nacional do Petisco e das Sopas.
Na Cavalariça I: restaurantes Académico (Bragança), Rio Grill (Viseu), Temudus (Aveiro), Do Dia P'ra Noite (Madeira).
Na Cavalariça IV: restaurantes Gastronomia da Galiza (Galiza), O Mota (Arouca), Lampião (Évora), O Flor (Gouveia), O Torres (Vila Verde), Estelas (Peniche), José do Rego (Açores), Taberna do Alfaiate (Cartaxo).
Na zona das Cavalariças I e IV, estão as “tasquinhas”, isto é, os restaurantes que representam as regiões portuguesas presentes no festival e que participam no IV Concurso Nacional do Petisco e das Sopas.
Na Cavalariça I: restaurantes Académico (Bragança), Rio Grill (Viseu), Temudus (Aveiro), Do Dia P'ra Noite (Madeira).
Na Cavalariça IV: restaurantes Gastronomia da Galiza (Galiza), O Mota (Arouca), Lampião (Évora), O Flor (Gouveia), O Torres (Vila Verde), Estelas (Peniche), José do Rego (Açores), Taberna do Alfaiate (Cartaxo).
«O Público»
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