.

.

.

.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

A luta de classes faz todo o sentido

Octávio Augusto, dirigente regional e nacional do PCP, diz que a “cassete comunista” não muda porque os problemas no nosso país mantêm-se Aos 19 anos começa a trabalhar na Juventude Comunista Portuguesa (JCP), altura em que decide abandonar os estudos. Decisão que lhe trouxe alguns problemas em casa. A família não ficou muito entusiasmada com a sua decisão. “Tinham outros projectos para mim e, particularmente o meu pai, queria que seguisse outro rumo. Não foi fácil para ele aceitar a minha decisão”, conta, acrescentando que não comunicou a sua decisão da maneira mais hábil. “Tinha 18 anos e achava que era dono de mim mesmo. Cheguei a casa e comuniquei que ia mudar de vida. Tive alguma falta de habilidade para tratar do assunto”, conta bem disposto.Para nós, e para mim em particular, não é agradável uma situação deste tipo, em nenhuma circunstância. É preferível manter a discussão no plano interno, que por vezes é muito dura e violenta até, mas em que há um conjunto de objectivos e princípios de trabalho que se mantém. Não pensamos todos da mesma maneira e isso até é saudável. Mas há uma coisa que nos caracteriza e nos diferencia das outras forças políticas: feita essa discussão e prevalecendo uma opinião maioritária e o apuramento de uma determinada linha de orientação, temos a capacidade de a defender em conjunto. É o resultado de uma discussão democrática em que uma minoria tem de se submeter à vontade da maioria.
Octávio Augusto é líder distrital do PCP em Santarém há cerca de seis anos. É casado e tem uma filha com 20 anos que está a estudar Economia. Foi presidente do Centro de Bem-Estar Infantil (CBEI) de Vila Franca de Xira durante nove anos.
Quem o diz é Otávio Augusto.
Leia na integra a entrevista em:
http://www.omirante.pt/noticia.asp?idEdicao=54&id=48306&idSeccao=544&Action=noticia

5 comentários:

Anónimo disse...

por isso mesmo as minorias na antiga URSS quando não aceitavam a doutrina da "inquestionável" maioria, eram enviados para a Sibéria. Assim estavam sempre em maioria porque aqueles que podiam os afrontar nunca eram muitos para passarem a ser maioria.
E assim se vê a força do PC. Ah ganda Octávio, se não nascesses, tinhas que ser inventado. Abre os olhos pá

Anónimo disse...

Concordo plenamente com o Sr. Octávio Augusto sobre a luta de classes.
Gostava que o comentador das 14:56 opinasse sobre a seguinte noticia: Portugal fora do Euro?
Alemães e franceses têm um plano para salvar a Europa e que passa pela saída do Euro dos países periféricos: Portugal, Irlanda, Espanha, Grécia e Itália. Fomos para a rua perguntar aos portugueses o que acham da possibilidade de Portugal ser obrigado a sair da 'Zona Euro',

Zé Ninguém

Anónimo disse...

Aumento do IRS
Aumento do IVA
Redução dos Salários
Corte na rede de Escolas
Congelamento dos Salários
Corte dos abonos de Família
Corte nos subsídios de Desemprego
Corte nas bolsas de acção Social
Corte na comparticipação de Medicamentos
Aumento dos Transportes
Aumento dos impostos sobre as casas
Aumento do horário laboral
Aumento do Desemprego
Corte nos subsídios de férias e Natal

PAGAM SEMPRE OS MESMOS!

-Imposto sobre mais valias financeiras e urbanísticas?
-Fim do segredo bancário?
-Taxar a banca e criar emprego?

Por estas questões de Autoridade que não salva, AFUNDA!
Estou completamente de acordo com o Sr. Octávio Augusto sobre a LUTA DE CLASSES.

Zé Ninguém

Anónimo disse...

Sim gosto do PC enquanto oposição. O Comunismo enquanto governo assusta-me

O PCP nunca concordou com a entrada de Portugal na CEE e mais tarde também questionou a adesão ao Euro. Tinham razão. Não porque fossem mais espertos do que os outros, apenas porque já tinham uma lição de vida. Alguns mais esclarecidos do PCP sabiam o que sofreram os povos de Leste sob o domínio e vassalagem à URSS aliados a algumas ditaduras comunistas só comparáveis à ditadura de salazar e caetano. Quando se pergunta a Jerónimo de Sousa porque é que ele emana tanta simpatia e tem tanta gente nos seus comícios, manifestações e adesões às greves, mas o PCP cada vez tem menos votos, ele diz que não sabe. Mas eu sei. Eu voto PCP e faço greves mas não quero ter o PCP no governo, prefiro o PCP na oposição. Porquê? Porque há muita falta de democraticidade dentro do PCP e o que eu e outros temos a certeza é que se o PCP fosse governo os sindicatos seriam controlados para não aderirem às greves. Eram postos controleiros e brigadas da revolução a patrulhar empresas, ruas, praças etc. Criaram as célebres células de empresa que mais não são que bufaria para se irem chibar do que fazem e dizem os que não estão com o partido. Sim gosto do PC enquanto oposição. O Comunismo enquanto governo assusta-me. Não passaram ainda muitos anos sobre a chamada das pessoas à Coxa lá à casa da esquina e enquanto eu me lembrar disso voto PCP na oposição mas deixarei de votar se um dia fossem governo. Ah só para dizer que os trotskiscas do BE é exactamente o mesmo.

Anónimo disse...

Por Alpiarça estar entregue a estes ortodoxos e militantes fanáticos é que Alpiarça não passa de um marasmo.