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domingo, 20 de novembro de 2011

A TEORIA DO BALÃO

Incham as pessoas com elogios qual balão e quando já não precisam deles picam o balão e o balão ou explode ou esvazia rapidamente e foge. Há quem lhes chame também a TEORIA DO LIMÃO, depois de cortado e espremido o limão já não presta e deita-se fora... as brigas com o Santiago começaram logo com a divisão da dízima. Os camaradas obrigatoriamente dão-na ao PCP os independentes "teoricamente" dão, não dão ou dão-na a quem querem. Dizem que o Santiago dá as senhas que recebe como presidente da AM aos Dadores de Sangue o que é no mínimo meritório, mas os do PC dizem que o valor das senhas era mais útil para a casa da esquina. Ora como era de prever as coisas nasceram logo tortas e quem nasce torto... A propósito de dízimas dizia ontem o camarada Jerónimo a um entrevistador da SIC que continua pobre porque não aufere o ordenado de deputado desde que está como deputado há mais de 30 anos desde a Constituinte mas sim o vencimento médio de um metalúrgico, cerca de 800 euros portanto o resto vai para a conta bancária do PCP. Agora que o PCP já diz abertamente que faz a colheita da dízima, o que todos nos interrogamos é como é que são escolhidos os deputados dentro do PCP. Serão escolhidos por serem bons deputados ou serão escolhidos pelo valor que podem dar ao PCP? Vejamos: um metalúrgico fica com 800 euros por mês, pode dar ao partido 2000 euros por mês que é o que vai até ao salário limpo de um deputado. Um professor universitário, um técnico superior, um economista, um jurista possivelmente não dará nada porque no lugar de origem ainda ganharia mais e já fica prejudicado. Ora a lógica é escolher metalúrgicos, electricistas e outros operários, para que as sobras sejam mais para o PCP. A lógica actual por Alpiarça deve ser a mesma. Ora vejamos: O presidente Figueiredo tinha um Gestor licenciado no seu gabinete de apoio que dizem que foi o principal obreiro das dezenas de projectos aprovados em fundos comunitários e como licenciado que era pouco ou nada dava ao PCP. Ora a lógica actual não foi colocar licenciados nos gabinetes de apoio mas sim reformados, agricultores e funcionários públicos cuja dízima deve ser abundante, só assim se explica que a Festa do Avante tenha sido feita com trabalho voluntário e a pintura do centro de trabalho, vulgo Casa da Esquina tenha sido pintada de empreitada. Será que o dinheiro já abunda e já não haveria uns voluntários como os de outros tempos?
De um leitor

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