Mário Soares disse que recebeu "respostas positivas" quando defendeu junto dos líderes do PS e do PSD a necessidade de "entendimento".
Em declarações à agência Lusa à margem do colóquio internacional "1961 -- O Ano 'Terrível' de Salazar", a decorrer na Fundação Mário Soares, o ex-chefe de Estado explicou que as reuniões decorreram no âmbito do manifesto em defesa de "Um Compromisso Nacional", que é também subscrito por personalidades como Jorge Sampaio e Ramalho Eanes, entre outros.
Segundo Mário Soares, que fez questão de frisar que se reuniu juntamente com outros subscritores, foi defendida junto de Sócrates e Passos Coelho "a necessidade de um entendimento entre os grandes partidos, pelo menos".
"Nós estamos à beira de uma situação muito grave no plano económico e financeiro e precisamos que se saia disto bem", afirmou o antigo Presidente da República, em declarações à Lusa.
Questionado sobre que resposta tinha obtido dos líderes do
PS e do PSD, Soares começou por não querer responder, mas depois afirmou: "Recebi respostas positivas, sempre".
"Um compromisso nacional" é assinado por centenas de personalidades e no texto do manifesto é feito um apelo a um consenso entre partidos e instituições, tendo em conta a "credibilidade externa", e a uma "maioria [parlamentar] inequívoca" que consideram "indispensável na construção do consenso mínimo para responder à crise".
Sobre o programa eleitoral do PS, Mário Soares disse que ainda não teve tempo para ler o documento, que recebeu na quinta-feira
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