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sexta-feira, 6 de maio de 2011

Rei de Espanha condecora o professor José Falcão a quem Alpiarça muito deve

José António Falcão
Vi há dias, na televisão espanhola, o rei Juan Carlos a condecorar, com a cruz da Ordem Civil de Afonso X, o Sábio, uma pessoa a quem Alpiarça muito deve: o Prof. José António Falcão. Tendo conhecimento directo do notável trabalho que este investigador e conservador de museus fez na Casa dos Patudos, primeiro como conservador (1993-1996), depois, numa segunda fase, como director (2002-2008), quero regozijar-me pela elevada distinção que o país vizinho lhe concedeu. Li nos nossos jornais que a comenda lhe foi atribuída a pedido do Ministério da Educação e Ciência de Espanha. Se calhar, os espanhóis são menos ingratos do que os portugueses.
Enquanto conservador e director, José Falcão foi também um grande entusiasta da abertura a novos públicos e da colaboração de jovens estudantes. Deu igualmente a mão a muitos investigadores. E teve um papel decisivo na preparação do lançamento das obras de conservação da antiga mansão Relvas. Porém, o facto de ser uma personalidade independente, especialista em arte sacra, não foi bem visto por alguns sectores fora de Alpiarça. Apesar da sua fidelidade à figura patriarcal de José Relvas e da efectiva visibilidade que deu aos Patudos, quando se aproximou o Centenário da República acabou por sair.
Por Maria Campilho
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