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segunda-feira, 16 de maio de 2011

PSD exige que Sócrates explique como vai baixar os custos sobre o trabalho


O economista Nogueira Leite recordou que José Sócrates acordou com a troika reduzir os custos sobre o trabalho e exigiu que o primeiro-ministro explique como vai fazer o que se comprometeu.
As conferências de imprensa do PS e PSD com trocas de acusações sucedem-se. Nogueira Leite em nome do PSD para exigir ao Partido Socialista que explique como pretende reduzir os impostos sobre o trabalho. "Nós já dissemos como o vamos fazer [redução da taxa social única em até quatro pontos percentuais]. O PS tem, agora, que explicar o que vai fazer", exigiu o economista, recordando que a redução dos custos sobre o trabalho faz parte do acordo assinado entre o Governo e a troika.
O entendimento assinado entre as duas partes prevê "um ajustamento do sistema fiscal com o objectivo de baixar os custos do trabalho e aumentar a competitividade" das empresas mas, ao mesmo tempo, assegurar que esta medida não terá impacto orçamental (ou seja, que o seu custo seja compensado com mais receitas ou outros cortes equivalentes).
Até agora, o PS ainda não explicou como pretende cumprir este ponto previsto no acordo com a troika, afirmando apenas que será preciso aumentar impostos para compensar a quebra da taxa social única.
"A pergunta que fazemos é como é que se financia a quebra de receita, se não através do aumento de impostos?", questionou ontem Augusto Santos Silva, coordenador do programa eleitoral do PS.
Nogueira Leite exigiu, no entanto, que o primeiro-ministro José Sócrates explique "como vai fazer o que se comprometeu a fazer" e afirmou que "não se pode mentir ao exterior em nome de Portugal".
José Sócrates "ou está a enganar os portugueses ou está a enganar quem nos vai emprestar o dinheiro", acrescentou o economista.
Nogueira Leite explicou ainda que o PSD, caso ganhe as próximas eleições legislativas, "vai baixar os impostos sobre o trabalho para criar riqueza e emprego" e porque "achamos que é uma forma de ajudar a economia a ser competitiva". "Vamos tomar medidas para devolver dignidade e competitividade a Portugal", garantiu o economista.
«JN»

2 comentários:

Anónimo disse...

Faço um desafio aos leitores. Lembrem-se dos desempregados do PCP quando começou a campanha para as autarquicas. Vão ver até ao final do mandato quantos ficam ainda desempregados.
Estou desiludida com estes comunistas que só ali andam à procura do tachito e ainda mais com o presidente Mario Fernando que é um fraco e deixa-se levar por eles

Anónimo disse...

Andam para ai uma vozes do povo a dizer que Mário pereira se não for eleito deputado que se demite de presidente da câmara porque anda farto de ser mandado pelos maiores do partido comunista que não o deixam por em pratica as ideias que tinha para alpiarça