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sábado, 21 de maio de 2011

Podemos ou não confiar em quem foi eleito pela maioria para governar o concelho?

Opinião

Um militante de um partido que concorre a presidente de uma Câmara   e ganha as eleições passando a exercer o cargo para que foi eleito e depois de ano e meio se candidatar a Deputado mais não é do que uma “infidelidade” (não uso a palavra “traição” porque é uma  muito pesada”) ao eleitorado.

Uma “infidelidade” porquê?

Ao concorrer  os eleitores  deram-lhe  a maioria para desempenhar o cargo porque confiaram que  cumpriria o mesmo na integra e porque não sabiam à partida, quando da eleição, que o mesmo não estava interessado em acabar o mandato porque a sua vontade, ou do partido, era para mais tarde abandonar o cargo para que foi eleito a fim de concorrer a deputado.

Poderá argumentar, como já foi argumentado, de que a «possibilidade de vir a ser eleito» é praticamente nula.

Esta “afirmação” ninguém a pode afirmar porque não se sabe quais serão os resultados eleitorais mesmo que tudo indique que venha a não ser deputado, logo é um argumento sem qualquer substância.

Quando o “voto” foi dado ao militante foi numa base de confiança  em que todos acreditaram que: «agora vamos ter um presidente que vai se preocupar com o concelho».

Não bastasse estas “infidelidade” vem agora  o militante afirmar ( O presidente de Alpiarça avisa que se as mexidas no mapa autárquico colocarem em causa a existência do seu concelho vai mobilizar a população para resistir) o seguinte:    « se a proposta a extinção do concelho de Alpiarça for por diante« o presidente do município «garante que vai mobilizar a população para lutar contra esse cenário».

Mas em que qualidade o militante faz esta afirmação?
Será na qualidade de presidente da autarquia ou na qualidade de deputado?
É que ninguém nos garante que não seja eleito deputado como não sabemos se não for eleito se continuará como presidente da autarquia.

Esta “trapalhada” de suspender o mandato a meio para se  candidatar a deputado em nome de partido não é muito transparente e deixa  muitas dúvidas.

Mas apenas uma certeza:

Dificilmente votarei no militante a candidato porque ele não me dá garantias de cumprir o mandato para o qual contribui como o meu voto e muito menos tirou-me a confiança que nele tinha.

Acredite caro “militante” e “presidente” ou futuro “deputado” que esta trapalhada em nada  lhe fica bem e  há muitas pessoas insatisfeitas com este seu comportamento
António Centeio


4 comentários:

Anónimo disse...

estou longe de Alpiarça á alguns anos mas tenho acompanhado atraves do JA esta novela. Acho uma tristeza esta atitude do Presidente que nada dignifica o PCP que sou tambem militante. É uma boa oportunidade para lançar outras caras no mapa autarquico local. É preciso alguém sério e pouco influenciavel para devolver a credibilidade à CDU

Anónimo disse...

O Marito não tem culpa. Quem anda a fazer-lhe a cabeça é que é o culpado. Fora com o controleiro

Anónimo disse...

Para mim que estou longe, como o primeiro anónimo, para além da confiança, que poderemos ter ou não no presidente da câmara o que importa é a competência e firmeza, dentro da ligitimidade, com que se exerce o cargo.
Um dia destes fui visitar um familiar meu e um, de entre outros sitios, que visitei foi o bar da Sociedade Filarmónica Alpiarcense.
O que me admirou, na clientela, foi a presença de vários bombeiros fardados a consunirem quantidades elevadas de bebidas alcoolicas e daí a minha pergunta " mas os bombeiros aqui podem beber em serviço" é que onde moro não podem.
O meu familiar respondeu-me que aqui também não podem mas que ninguém, nem o presidente da câmara,quer saber disso para nada!
Nisto chega uma amigo comum, a quem manifestei a mninha estranheza, dos bombeiros beberem em serviço e ninguém quere saber de nada, que me respondeu que era normal até porque soube, porque ouviu uma conversa entre dois bombeiros que diziam que o Fábio larga a tauba tinha apanhado uma bruta quando estava de serviço que a sirene tinha tocado e ele não tinha acordado e não foi ao fogo e que tinha havido um inquérito mas que não deu em nada porque aquilo tinha sido abafado pelo comandante e peolo presidente da câmara.
Aqui voltamos de novo á competencia e firmeza com que se exerce o cargo de presidente da câmara e por este pequeno exemplo, porque devem existir muitos mais, a eventual saída de Mário Pwereira não é nem uma traição nem infedelidade mas antes um favor a Alpiarça.

Anónimo disse...

Mário Fernando não passa de um joguete nas mãos dos controleiros do partido. Vai para onde o mandam, faz o que lhe ordenam, nomeia para a Câmara quem melhor o supervisiona, diz de cor a catilha que lhe ensinam para cada Assembleia. Por isso, não é estranho que agora tenha traído a confiança de quem nele votou, para se candidatar a um lugar que, mesmo não sendo a valer, o mantem ao serviço do partido e afastado das suas obrigações por quese dois meses. Querem os Alpiarcense um prsiodentye estes? Foi o que o PCP teve para oferecer depois de tantas promessas? Vãs promessas, todas ainda por cumprir. Enquanto isso a nossa terra vai ficando com ervas onde existiam flores, com buracos onde havia estradas, com lagos mal cheirosos onde havia fontes, e eles continuam trancados na Cãmara e na Silvestre Bernardo Lima a dizer mal de tudo e de todos, a conspirar, mas trabalho, nem pensar. Sabem que a nossa câmara paga publicidade na festa do Avante? Pagamos todos nós! A verba gasta dava pelo menos para pagar um m~es de um trabalhador que limpasse alguns passeios. São estes os grandes senhores que falam de justiça social.