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sábado, 3 de abril de 2010

A Câmara Municipal como autoridade administrativa não sabe nada sobre as "lixeiras" que continuam a causar incêndios?

Então a Câmara Municipal, como autoridade administrativa, alertada como está para os factos pelos próprios moradores que pagam os seus impostos, não pode tomar a iniciativa de contactar essas entidades com competência para resolver o assunto?
Têm de ser os cidadãos que muitas vezes não sabem aonde se dirigir?
Então a Câmara Municipal é só para receber o dinheiro dos impostos destes cidadãos?
E quem pagará as intervenções dos nossos bombeiros municipais naquela espelunca?
Pelo menos, quatro ou cinco incêndios já lá deflagraram!
Alguns deles (os mais recentes) foram tornados públicos pelo Jornal Alpiarcense.
E o curioso é que outros jornais sabendo do sucedido e da perigosidade para toda a vizinhança, ninguém ousou escrever uma palavra sequer a relatar os factos. Mesmo com fotografias do fumo negro que subia pelos céus e o pânico dos moradores limítrofes!
É caso para dizer:" Aqui há gato!"
Então o problema com outras lixeiras em terreno particular foi resolvido e este não pode ser?
E o outro depósito de sucata junto à cabine telefónica da PT e Escola C+S José Relvas do mesmo Sucateiro-Mor também não tem importância nenhuma?
Haja bom senso e coragem para resolver os problemas onde eles existem e não se brinque só ao “apanha-apanha” para dar lições de civismo a quem, se não for por outra forma, nunca saberá o que isso é.
Por: M.Ramos
Saiba mais em: Não há pachorra que aguente

4 comentários:

Anónimo disse...

Este Post é realmente um grande tiro!
Alguém sairá ileso dos estilhaços?
Vamos ver quem se esconde?

Leitor atento

Anónimo disse...

Artigo 13.o
Atribuições dos municípios
1 — Os municípios dispõem de atribuições nos
seguintes domínios:
a) Equipamento rural e urbano;
b) Energia;
c) Transportes e comunicações;
d) Educação;
e) Património, cultura e ciência;
f) Tempos livres e desporto;
g) Saúde;
h) Acção social;
i) Habitação;
j) Protecção civil;
l) Ambiente e saneamento básico;


de forma sucinta acima transcrevo algumas das competências das autarquias, talvez fosse recomendável alguma leitura do diploma (Lei n.o 159/99
de 14 de Setembro)

Anónimo disse...

Isto realmente, depois de tantos incidentes, tantas queixas, tanto envolvimento de meios técnicos e humanos para combater os incêndios, de tanto dinheiro gasto, de tanta angústia de quem ali vive paredes meias com a ameaça da sucata e dos resíduos combustíveis e sei lá mais o quê, parece assumir o aspecto de um quadro surrealista.
Então não há ninguém com autoridade que possa por cobro a isto? Porque se passa numa propriedade privada não tem solução?
A situação dura há anos e está identificada. Então por que é continua tudo na mesma? A importunar quem mora naquela zona envolvente e que deixou de ter uma vida calma e tranquila por causa da sucata e materiais inflamáveis que põem em risco a qualquer hora as suas propriedades?
Há sensibilidade para tantas coisas e não há para esta que salta à vista?
Vamos ser solidários também com esta gente que vive atormentada com uma coisa tão fácil de resolver.
Basta as autoridades competentes ordenarem, para que se cumpra.


F. Soares

Anónimo disse...

É bom de ver o interesse demonstrado por tantas e tantas pessoas, num blogue local sem grandes pretensões,no sentido de se resolver um problema ambiental e lesivo do interesse alpiarcense que se situa na zona do Solidó e Mepral.
Os factos não são novos. Têm sido relatados publicamente; tem havido incêndios na sucata, muita confusão mas, por motivos desconhecidos ainda ninguém resolveu a situação. Nem Câmara Municipal, nem Ministério do Ambiente, nem Guarda Republicana...apesar dos relatórios dos bombeiros que têm intervindo nos incêndios e dos protestos dos vizinhos, ainda nada fez com que aquela ameaça desapareça dali.
Não haverá por aí ninguém de "barba rija" que faça o que deve ser feito?

Um morador da zona