.

.

.

.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Os responsáveis pelo descalabro financeiro da Câmara devem ser responsabilizados

Gostaria de ver no banco dos réus algumas pessoas que terão responsabilidades directas por tudo o que vergonhosamente aconteceu nos últimos anos de gestão da nossa Câmara Municipal pelo PS.

Estes cidadãos devem ser julgados e responder pelos actos que cometeram enquanto responsáveis técnicos e administrativos do Poder Local.

Onde quer que estejam, independentemente da posição pública ou privada que ocupem neste momento, continuam a ser os responsáveis materiais e morais das posições que tomaram. Por isso defendemos que só eles deverão responder pelos seus actos como cidadãos imputáveis.

Embora saibamos que caberá à entidade Câmara Municipal a responsabilidade das asneiras cometidas por gestores de capacidade duvidosa mas que ali foram colocados por estratégia política partidária, com o voto dos eleitores de boa fé.

A lei prevê sanções para os maus gestores ou gestores danosos.

Então que se apurem responsabilidades no caso da Câmara Municipal de Alpiarça.

Estas dívidas de milhões têm responsáveis que devem ser ouvidos.

Nâo é leal. Não é tolerável. Não é de modo algum saudável, a dívida deixada como presente envenenado ao novo executivo CDU pelos responsáveis do PS que, por birra entenderam não pagar a quem encomendaram serviços.

Agora que o tribunal decidiu, está decidido. Há que pagar! E onde estão os responsáveis camarários da época que diziam ser a Câmara credora e não devedora dessas empresas e que o tribunal acaba por negar razão?

E não estamos a incluir aqui o passivo deixado por outras causas, também nunca devidamente justificadas.

Há que haver seriedade e transparência nos actos públicos.
Depois ficam muito admirados pela abstenção nas eleições. O povo começa a ficar farto dos troca-tintas.


Por: M. Ramos

1 comentário:

Anónimo disse...

O ano de 2010 é o Ano Internacional da Luta contra a Pobreza e a Exclusão Social. É uma boa ocasião para recordar o que António Aleixo cantava.




Quem nada tem, nada come;
E ao pé de quem tem comer,
Se alguém disser que tem fome,
Comete um crime, sem querer.