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sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Convite aos alpiarcenses para verificarem com os próprios olhos o estado de abandono em que se encontra a Aldeia do Patacão

Por: Reporter Y
"Câmara procura parcerias para a Aldeia do Patacão."

Se forem parcerias que façam tudo, que assumam todas as responsabilidades de modo que a câmara não tenha que mexer por lá uma palha, acreditamos que dê certo! De contrário temos as nossas dúvidas a julgar por aquilo que aconteceu nos últimos anos relativamente a este processo. Todos nós estamos lembrados do trabalho desenvolvido por um grupo anónimo de cidadãos em conjunto com a AIDIA, ARPICA, colectividades locais, com a participação do sempre lembrado vereador Mário Peixinho, Celestino Brasileiro bem como pescadores, antigos habitantes do bairro e seus descendentes, na limpeza durante vários meses do aldeamento avieiro do Patacão, para além dos gastos monetários com máquinas cedidas pela câmara, manobradores pagos pela AIDIA etc., que devem ser tomados em conta. Estamos bem lembrados, da projecção que teve Alpiarça nessa altura com vários jornais e revistas de renome nacional, como a revista “Público” “Agência Lusa” e outros órgãos de informação que falaram do Patacão e de Alpiarça. Pois bem, passado este tempo, convidamos os leitores e porque não os repórteres que estiveram presentes na altura dos trabalhos de grande limpeza e grande mobilização de força braçal, a deslocarem-se ao local para verificarem com os próprios olhos o estado de abandono da Aldeia do Patacão, agora de novo relembrada pelas promessas do mesmo executivo CDU, reconduzido para mais um mandato de quatro anos.

Em fins de 2012 o presidente da Câmara Municipal de Alpiarça Mário Pereira, declarava ao jornal “O Mirante”: “Em relação à limpeza que é feita com regularidade na aldeia do Patacão (estrada de campo que liga Alpiarça à Chamusca), Mário Pereira garante que na Primavera vão voltar a limpar o espaço.”
É um facto que a primavera de 2013 passou, o verão passou e o ano vai passar sem que alguém tenha tocado sequer numa erva que está de novo a tomar conta do aldeamento, juntamente com silvas, bredos, salgueiros, figueiras, etc. Dentro de alguns meses a situação estará idêntica à encontrada há cerca de três anos. Perdendo-se assim todo o esforço envolvido no local, em que “homens e mulheres ofereceram, ao longo de dois anos, 190 (cento e noventa) dias-homem de trabalho voluntário.”
Reproduza-se aquilo que por aqui (JA) foi escrito desde então sobre o assunto. Reproduza-se o que foi dito por um dos responsáveis da AIDIA Dr. João Serrano em plena Assembleia Municipal de Alpiarça e por outros meios. Veja-se o que pensa o engenheiro Ricardo Hipólito, grande defensor do nosso património identitário e autor de várias obras publicadas sobre o tema. Veja-se o que pensam tantos outros alpiarcenses sobre o assunto. Fale-se com quem participou nos trabalhos: arquitectos (sem fronteiras) Carlos Silva, e Inês Calor, carpinteiro António Alfaiate, Dr. Carlos Barbosa, O arquitecto Simões Dias, especialista em barcos Avieiros e de Gândara e, tantos outros técnicos entendidos na matéria dispostos a trabalhar na causa avieira do Patacão: praia fluvial e aldeamento.
Reflicta-se profundamente no assunto. Mas por favor, não brinquem com coisas sérias onde estão envolvidas pessoas igualmente sérias.
Que se saiba aliar a palavra à acção e a acção à palavra. Uma regra tão simples mas que não deixa de ser fundamental para o sucesso de qualquer projecto e para a credibilidade pessoal de qualquer um. 

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7 comentários:

Alpiarcense disse...

Vale a este executivo que Alpiarça não passa da Aldeia do Asterix e em que não é preciso fazer praticamente nada para que as coisas vão andando.

Para que se limpe o Patacão há uma coisa simples: "soltem as cabras", isso já foi feito para a limpeza de passeios e resultou.

Há pouco fui às Finanças e uma funcionária estava a comentar em voz bem audível que tanto "nós" (elas) como a Conservatória (do outro lado da rua) já faziam as 40 horas semanais e que os da câmara se calhar tinham outro patrão, porque além de não trabalharem ainda as 40 horas iriam continuar com as 35 e iriam sair ainda muito mais cedo, pegando às 8 e largando às 3 da tarde. ?!?
A minha alma está parva: o horário sobe de 35h para 40h e o pessoal sai mais cedo?

Anónimo disse...

O que se diz é uma coisa. O que se faz é outra, por vezes bem diferente, conforme fica provado por este elucidativo Post a merecer alguma reflexão.
Que cada um tire as ilações que entender.
Como diz o povo:"Palavras, leva-as o vento!" Não obstante, e como refere o autor "... não brinquem com coisas sérias onde estão envolvidas pessoas igualmente sérias."

Anónimo disse...

Lembram~se do prometido estádio para o Casalinho. com direito a maquete e tudo neste jornal? Também se lembram quem fez a promessa em tempo de eleições?
Então vamos aguardar, para darmos por lá uns toques na bola e falarmos de novo no assunto.

Anónimo disse...

Já que estamos a ir por este caminho, eu herdei umas casas velhas de meus avós, que estão a cair de maduras(ainda são em madeira, vejam lá), se a camara mas pudesse lá ir arranjar é que era bom, é que as balsas já passam por cima do telhado. Se é para recuperar casas de privados em terrenos privados eu também quero.
Obrigado

Anónimo disse...

Este comentarista das casas velhas dos avós, sempre que se fala da cultura avieira e da recuperação da Aldeia do Patacão aparece com esta cena das casas velhas a cair de maduras, porque se calhar não tem mais nada para dizer ou então tem pouca sensibilidade para a temática do património etnográfico e seu valor histórico para as gerações futuras.
De qualquer modo aconselhamos o comentarista a dirigir-se à câmara e apresentar o problema da herança das casas velhas de madeira.
Há por ai, casas reparadas, telhados postos, muros de vedação enormes construídos pela autarquia à custa dos nossos impostos. Por isso candidate-se, pode ser que tenha sorte.

M.N.COUTINHO disse...

Tem a certeza do que diz ó 20:08? Então dê-nos a direcção dessas casas que foram recuperadas com o dinheiro dos nossos impostos. O JA conferiu se esta noticia é certa e sabe quem foi o autor? Eu não digo que seja mentira ou verdade, mas como estou nas mesmas condições com uma casa dos anos 1870 gostaria de estar informado com verdade sobre esta temática.

Anónimo disse...

Olhe caro comentarista das 21:11 da maneira como fala não deve andar atento ao que é dito aqui no Jornal Alpiarcense. Já por várias vezes o assunto dos muros e melhoramentos em casas de munícipes, possivelmente tidos como carenciados, foi aqui trazido com moradas e tudo. Há um individuo que se dedica ao ferro-velho ali para os lados da escola José Relvas que até lhe fizeram um muro bastante comprido conforme se pode ver, pelos vistos å nossa conta, para tapar o dito ferro-velho dos olhares de quem passava. Dizem que aqui o jeito foi da Junta de Freguesia. Como vê as coisas não andam dentro de nenhum saco. Dizia-nos um nosso conterrâneo há dias ter visto este "carenciado" no banco a consultar a sua conta ao balcão desta instituição falando em largos milhares de euros.
Como vê viver não custa, o que custa é saber viver!