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quinta-feira, 2 de maio de 2013

POLITICOS: “Uma classe de ilusionistas e malabaristas” que não presta para nada


Os políticos são uns ilusionistas e uns malabaristas para quem o que “hoje é verdade amanhã já é mentira”. Dito de outra forma: são pessoas sem palavra em quem não podemos acreditar de forma alguma.

Era então Armindo Pinhão vice-presidente da Região de Turismo do Ribatejo (CDU) e Rosa do Céu (foto) presidente da Câmara de Alpiarça e Veiga Maltez da Câmara da Golegã (PS).

Dois grandes amigos e inseparáveis nas decisões politicas como grandes defensores dos interesses da região ao ponto de pretenderem, na altura, a substituição de Armindo Pinhão por este “não defender os interesses do Ribatejo e só querer andar em passeatas no estrangeiro onde nem o nosso vinho sabia divulgar”.

Por razões que bem conhecemos mas que não divulgamos por uma questão de respeito e consideração para com Armindo Pinhão, um dos grandes presidentes que Alpiarça teve o privilégio de ter, o ex presidente da autarquia alpiarcense continuou a ser o “vice” até  a “Região de Turismo do Ribatejo” (RTR)  ser remodelada para passar a ser a “Entidade Regional de Turismo de Lisboa e Vale do Tejo” por coincidência presidida por Rosa do Céu.

Venho agora a tomar conhecimento por via de um amigo que me fez chegar a “boa nova” que Veiga Maltez considera o seu então “grande amigo” (Rosa do Céu) de “ignorante” e “incapaz” de estar à frente dos destinos turísticos da nossa região porque não é uma “pessoa conhecedora do mundo” ou seja: pouco viajado.

Algo me diz que Veiga Maltez quer ocupar o lugar de Rosa do Céu não estivesse o mesmo presente no lançamento do “Manual para a Elaboração de Roteiros de Turismo Cultural” e onde fez um irónico discurso.

Malabaristas e ilusionistas são os políticos que estão sempre prontos para dar uma “facada nas costas dos seus melhores amigos” de tal forma que: estavam prontos para tomar politicamente de “assalto” o cargo então exercido pelo Armindo Pinhão.

Gabriela Coutinho (fez parte da direcção da RTR) é que fez bem mandar esta gente às malvas.

Realmente esta gente não presta para nada. 

Por: António Centeio

6 comentários:

Anónimo disse...

São as tais "eminências pardas" de que fala e muito bem um comentador do JA.
Estou completamente de acordo. Ser político é não ter um pingo de vergonha na cara! (Salvo as devidas e honrosas excepções, como é óbvio).

Anónimo disse...

Esta gente, quer dizer ... alguns. Porque felizmente não são todos iguais. Também há gente séria e que só tem uma palavra, começam é a ser poucos.

Anónimo disse...

Dos nomes falados neste post há uma pessoa que tem a coluna vertebral direita, é a Drª Gabriela Coutinho.

Anónimo disse...

CONTINUEM A VOTAR NELES E DEPOIS CHOREM.

Cortes Gaspar acaba com mais 208 mil empregos até 2014
O ministro das Finanças, Vítor Gaspar, poderá aniquilar até ao próximo ano mais de 208 mil postos de trabalho, avança a edição desta quinta-feira do jornal i, sendo que serão os salários da Função Pública que irão pagar metade dos cortes na despesa do Estado, equivalente a um montante de 2,7 mil milhões de euros.

Anónimo disse...

http://www.dn.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=3183077

Realmente o gajo não pesca nada de turismo, e faltou a um evento da golega e, que esteve o mirante, optou por ir a outro com cobertura de 6 páginas no diário de notícias da semana passada.... Prioridades
Cá para mim o dos cavalos quer mudar de sela para outra coisa

Anónimo disse...

É uma questão de agenda concerteza, mas preferir ir a um debate completamente rouco para intervir 1 minuto, onde pouco acrescenta, não só porque a voz não dá para mais, mas também porque o papel da RTLVT é meramente decorativo no desenvolvimento estratégico do turismo na região.

Quem fala sem papas na língua é o presidente da Câmara Municipal da Golegã, Veiga Maltez, que refere entre várias coisas que o turismo deve ser feito por professores e não por alunos.

(http://semanal.omirante.pt/index.asp?idEdicao=598&id=91142&idSeccao=10267&Action=noticia)

Partilho desta ideia. Santarém, e toda a região do Ribatejo merecia o desafio de erguer uma universidade e um pólo de investigação para o turismo em Portugal. O Algarve tem a sua universidade com ligações fortíssimas aos grupos hoteleiros e a toda a actividade económica que deriva do turismo, e é uma região onde o turismo acontece naturalmente, tal como em Lisboa e no Porto. Os verdadeiros desafios estão nas zonas emergentes, tais como o OESTE, Costa Vicentina e Alqueva, Ribatejo com a sua cultura sem esquecer o touro, o cavalo e o tejo que dela fazem parte. Estas sim são regiões-oportunidade a para quem quer pensar no turismo como um factor de desenvolvimento estratégico em Portugal. Santarém pode muito bem ser o berço a partir do qual se cria uma estratégia para o turismo da região , seja ela LVT ou algo mais alargado e estruturado como Lisboa + Cascais-Sintra + Ribatejo + Oeste + Templários + Alentejo.

Neste país fazem-se autoestradas para o unir o litoral ao interior e o país aos seus vizinhos mas depois colocam cada uma das regiões a pensar e agir individualmente e não em conjunto.

Que estas crises económicas sirvam para repensar muitos dos programas e instituições que deveriam sustentar o desenvolvimento económico das regiões e que não passam de uma fachada ou espelho do poder politico nacional e das suas ramificações dissimuladas entre fundações, instituições.

O turismo como dizem e muito bem, é um desígnio nacional mas que se deve projectar a nível internacional, mas para isso é preciso pensar, estudar e estruturar uma oferta que se exige que seja estruturada e de valor.

Um exemplo de algo que saiu da universidade e se transformou num projecto de referencia, onde com simplicidade mas muito trabalho e know how se transformou algo típico e trivial da cultura alfacinha numa moda e numa paixão - Lisbon lovers (http://lisbonlovers.com/shop).

Como referi o turismo em Lisboa acontece naturalmente, mas isso não deve inibir as regiões do interior e até as próprias localidades de beberem da mesma inspiração e evoluírem a ritmos superiores com qualidade e inovação. Quer queiramos quer não, para que isso aconteça precisamos de um contexto, e as universidades são o melhor ecosistema no mundo para promover a inovação.