Não sendo comunista, parece-me que o discurso de "não ser de requalificação" revela o novo-riquismo que campeia por este País fora.
Pois eu, e certamente muita gente, gosta de "requalificar" tudo o que pode e onde POUPE dinheiro.
A teoria do usar e deitar fora, da moderna e incompetente gestão é um dos motivos que nos atirou para o abismo.
Sou até defensor que sem requalificar e continuar a apostar na ocupação de solos agrícolas com betão, nos empobrece a cada dia que passa.
Podemos ter edifícios muito bonitos, mas estes nada produzem.
Em relação "às obras do PS", alternaram coisas necessárias com outras absolutamente desnecessárias e sobre dimensionadas.
Exemplo claro foi a biblioteca e o parque de estacionamento.
Enquanto a vizinha Almeirim fez 6 ou 7 parques à superfície e que servem a população em vários locais da cidade, com o mesmo dinheiro gasto (ou mais) fizemos um que não interessa a ninguém.
A biblioteca, num meio rural, com uma elevada percentagem da população iletrada, teria sido melhor opção requalificar um edifício e poupar centenas de milhares de euros para aplicar em algo necessário.
Compreendo que os políticos queiram deixar obra. Mas há que distinguir o que é necessidade efectiva da população e PRIORIDADE e o que é alimentar o narcisismo e o ego pessoal.
Sou até partidário de que NENHUM executivo deveria ser autorizado a efectuar obras de determinados montantes sem uma consulta prévia à população.

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