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domingo, 5 de maio de 2013

ELEIÇÕES: Os políticos têm perdido imenso crédito junto das populações


Para além dos votos em Mário Pereira, naturalmente que muitos leitores/eleitores irão votar em Pedro Gaspar e outros ainda em Francisco Cunha. Os votos, apesar das muitas abstenções esperadas, irão ser divididos pelos candidatos, como sempre acontece. É evidente que a balança irá pesar mais para uns do que para outros. No final logo se verá quem merece a sempre tão cobiçada cadeira presidencial da Câmara Municipal.
Poderemos ter até lá, algumas surpresas, como é evidente. Ao contrário das autárquicas de 2009 em que à partida e a esta distância, já se sabia quem ganharia. Os resultados de Setembro próximo, ainda não estão decididos. Tudo vai depender de uma série de factores, nomeadamente o conteúdo e a forma como os candidatos apresentem a sua mensagem aos eleitores. Uma franja importante dos alpiarcenses está indecisa quanto ao facto de ir ou não votar. Os políticos têm perdido imenso crédito junto das populações. O desinteresse pelas eleições e pela política é notório no povo português. Os relatados pelos meios de comunicação de peripécias e falcatruas levadas a cabo pelos políticos também em nada têm ajudado a sua imagem.
A nível local, foi exactamente essa franja de descontentes vindos de outros partidos e até de independentes que deu a vitória à CDU em Outubro de 2009. Octávio Augusto e os seus camaradas têm consciência disso mesmo.
Já o dissemos aqui noutras ocasiões, a conjuntura económica e política de hoje não é comparável a Outubro de 2009. E não vale a pena dizer que uns fizeram obra e outros não. Que outros contraíram empréstimos para pagar as dívidas deixadas pelos antecessores e por isso têm que se limitar a fazer menos, etc. Isso já a maioria da população percebeu.
Para os mais atentos, irá contar fundamentalmente a atitude face a determinadas situações que não vamos aqui repetir, assim como as promessas adiadas que ficarão irremediavelmente por cumprir nos vários campos e que já foram aqui também amiudadamente dissecadas.
A cordialidade, a cortesia, a educação, o bem falar são uma coisa. O voto de confiança para governar uma Câmara Municipal é outra coisa bem diferente. Por isso, lá estaremos em Setembro para o julgamento.
Por: Almeirante
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3 comentários:

Anónimo disse...

Também penso que aqueles eleitores que foram gorados nas suas expectativas tenham agora outro sentido de voto ou acabem mesmo por não votar. A "palhaçada" tem limite e já começa a cansar.

Anónimo disse...

Goradas quais expectativas, só se os senhores vivem noutro país, qual foi a Câmara Municipal que cumpriu o seu programa na integra, parece que os opinadores deste blog não devem viver em Portugal, quando tudo se está a afundar, a não ser os bancos e os grandes grupos monopolistas, como o cartel das gasolineiras e da electricidade, o povo e as autarquias estão cada vez com menos dinheiro, não vale apena os senhores mandarem mais poeira para os olhos das pessoas, e não se esqueçam de uma coisa, que muitos aqui devem esquecer-se, a maioria da polução de Alpiarça nem vos lê, porque não têm internet,só se pode concluir que vocês não conhecem o povo do vosso concelho, mandam uns boatos e umas bocas e pronto, já resolveram os problemas.

Anónimo disse...

Alguém escreveu em forma de comentário, dando a entender que quem discorda da actuação do executivo actual, não vive neste país, e questiona mesmo, "Goradas quais expectativas?" "qual foi a Câmara Municipal que cumpriu o seu programa na integra?" para mais adiante afirmar: " a maioria da população de Alpiarça nem vos lê, porque não tem internet,só se pode concluir que vocês não conhecem o povo do vosso concelho."

Deixamos a pergunta: Será que não poderá haver outros motivos ou razões para que o eleitor sinta que foram goradas as suas expectativas?
O comentador, em boa verdade, revela conhecer muito bem o povo de alpiarça e muito mal o funcionamento da câmara municipal. Há coisas que se podem fazer ou atitudes que se podem tomar que não exigem dinheiro. Exigem simplesmente, coragem e determinação! E é isso que tem faltado aos eleitos a quem confiámos o nosso voto. Não se trata de falta de dinheiro nem se poderá atribuir sequer falta de competência. Trata-se sim de falta de atitude, de coragem e frontalidade para resolver aquilo que lhes compete resolver enquanto gestores de um órgão local com poderes administrativos. E se tem poderes administrativos é para administrar, para zelar, para corrigir, para cumprir e fazer cumprir a lei que deve ser igual para todos. Uma câmara municipal não pode sobrepôr os interesses particulares aos interesses públicos defendidos pelas leis vigentes do Estado português.
Quando isso acontece, alguma coisa está mal. Francamente mal.

Almeirante