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domingo, 12 de agosto de 2012

PAULO MORAIS CONVIDA OS CORRUPTOS A TEREM VERGONHA


GRANDE HOMEM E CIDADÃO, DAS POUCAS FIGURAS PÚBLICAS QUE SE INSURGE CONTRA A CORJA QUE ARRUÍNA PORTUGAL... COM TODA A TRANQUILIDADE EI-LO NESTE VÍDEO A CONVIDAR OS CORRUPTOS A TEREM VERGONHA ... Paulo Morais merecia mais atenção... e os portugueses mereciam um Paulo Morais.

- Em Portugal, o estado, gasta por ano, cerca de 80 mil milhões de euros, o orçamento está completamente descompensado. Pois os juros da dívida pública representam a maior despesa do estado, 9 mil milhões, situação que deveria ser inaceitável e que o governo deveria renegociar urgentemente e de forma justa para os portugueses, pois existem alternativas que favorecem menos a banca, mas favorecem o estado português.

Em mais nenhum país civilizado se assiste a este desequilíbrio...  permitir que a divida pública seja o ministério mais dispendioso em Portugal  O "ministério da divida pública" ou devemos chamar-lhe o "ministério da banca"??? Anedótico, criminoso e ruinoso. 
- Paulo Morais afirma que os juros podiam ser mais baixos, existem muitos empréstimos contratados pelos governos, ao longo dos anos que deviam ser urgentemente renegociados. E deveriam recorrer aos certificados de aforro.
Mas isso não se faz porque os interesses da banca continuam a sobrepor-se aos dos portugueses e do estado. A banca, as obras públicas, o sector imobiliário e escritórios de advogados dominam por completo a politica portuguesa.
Este domínio da banca traz ainda outro grave prejuízo aos portugueses.
Existem países decentes onde são os cidadãos privados que compram a divida pública através dos certificados de aforro e outros produtos semelhantes, em que o estado apenas paga 3 a 4% de juros ao cidadão.
Mas em Portugal a banca decide, e são os interesses da banca que prevalecem, obrigando o estado e empenhar-se, pede empréstimos à banca, com juros a 6 e 7%.
E o governo, pactuando com a banca, foi eliminando, ao longo dos anos, esta alternativa, destruindo os certificados de aforro e oferecendo à banca juros altíssimos que tornam a despesa pública insustentável.
Não existe vontade dos governos para renegociar este "despejo" de dinheiro público para a banca. Pelo contrário o governo tem anulado as formas mais favoráveis aos interesses nacionais e promovido os esquemas favoráveis à ganancia da banca. Os governos gostam de enriquecer a banca e descaradamente, oferecem o dinheiro público aos seus amigos, para que estes os protejam, com luxos, para o resto da vida... a eles, à família e amigos. 

-Temos um caso único que não se vê ou permite em mais nenhum país no mundo civilizado, e que se passa em Portugal com o maior descaramento. Em Portugal a banca privada tem administradores e gestores dos seus bancos a trabalhar no conselho consultivo do Banco de Portugal. Aquele que representaria a isenção e deveria exercer a fiscalização, acaba por estar nas mãos dos que deveria fiscalizar e supervisionar, e portanto jamais o fará com isenção ou a favor dos interesses dos país.
Cita alguns exemplos:
O caso de Almerindo Marques que está no BdP e está ligado ao BES.
Ou ainda o caso de António de Sousa que era a figura máxima na representação da banca privada e tinha também poder no BdP.
Paulo Morais afirma não ter dúvidas nenhumas que mesmo as parcerias Público Privadas, não são renegociadas nem os valores diminuídos porque os políticos estão de cócoras perante os interesses dos donos das concessionárias e os favores que obterão destas, sempre que precisarem. 
Isto tudo porque em Portugal existe algo mais grave que já ultrapassa a mera promiscuidade na troca de cargos políticos e privados. Não é aceitável que um politico que esteja hoje a negociar com concessionárias esteja amanhã a trabalhar nessa concessionária!!!
Os mais marcantes ministros das obras públicas trabalham hoje nas PPP.
Já o fiscalista Caiado Guerreiro estranha que as PPP sejam apenas renegociadas no fim do ano. E o mais vergonhoso é que quem vai negociar o novo contrato, são os mesmos que traíram os portugueses e beneficiaram as concessionárias nos contratos anteriores, fazendo contratos ruinosos para o estado português. Bravo!!!
E sugere ... Se o governo quisesse realmente renegociar as PPP sem lesar de novo o estado, bastava copiar os contratos de países civilizados e íntegros que há anos utilizam as PPP. Se o governo quisesse mostrar honestidade nas suas práticas, não recorria a escritórios de advogados portugueses que já estiveram envolvidos das negociações ruinosas anteriores.
Caiado Guerreiro afirma que as PPP ou foram negociadas por alguém deficiente ou criminoso.
Afirma ainda que a reavaliação do IMI e o IMT irá sobrecarregar a classe média e baixa, pois as instituições financeiras detentoras de mega patrimónios e riquezas, não PAGAM NEM IMI NEM IMT.... Mais uma vez a classe média a financiar os buracos e a dar o corpo ao manifesto, para poupar os milhões dos ricos.
Paulo Morais diz que a única coisa que falta para resolver o despesismo das PPP é a vontade do governo.
A recente privatização/alienação da EDP é um exemplo de falta de vontade do governo de proteger  os interesses do estado.  
A comissão criada para fiscalizar e defender os interesses do estado e dos portugueses, envolve elementos com interesses em negócios privados que se opõem e entram em conflito com os do estado,  e têm ainda interesse em defender a EDP.
Miguel Frasquilho - com interesses no BES, banco que acessorou a parte financeira dos chineses na compra da EDP.
Mesquita Nunes - o advogado que pertence ao escritório de advogados que trabalha para a EDP e que trabalhou para o governo nesse processo.
Pedro Pinto - que é consultor de empresas que dependem completamente da EDP.
Paulo Morais é peremptório e durante o video, no minuto 41.36 convida os visados a terem vergonha pela promiscuidade que ostentam, lesiva dos interesses dos portugueses.
A comissão parlamentar que neste momento tem mais importância para o futuro dos portugueses é a que está a negociar com a TROIKA. Ironicamente o povo português não está representado nessa comissão, pois é composta por representantes dos bancos, representantes dos escritórios de advogados, dos interesses imobiliários e das grandes empresas.
Como é possível esta situação, que é do conhecimento público e está disponível para quem a quiser consultar na internet  e saber quais são os interesses que movem estes senhores...  e os maiores partidos portugueses tem o desplante de colocar estas pessoas com interesses opostos aos do estado a negociar os interesses do estado?
Outro exemplo de como a promiscuidade é descarada e prevalece, é o problema da contratação pública.
O actual presidente da comissão parlamentar de defesa e o anterior, vêm todos do mesmo escritório de advogados!? E mostra de que forma uma empresa de advogados detém  poder preocupante sobre o ministério da defesa e as pessoas que se nomeiam para lá. (José Matos Correia, José Luis Arnaut)
Outro escândalo...  o código da contratação pública foi feito pelo escritório do Dr Servulo Correia, só em pareceres para explicar o código que ele próprio fez, já facturou 7 milhões e meio de euros. Mas mais corrupto ainda é que estes escritórios intervém de forma inconstitucional no processo legislativo, executivo e judicial o que viola a lei da separação dos poderese o presidente da república permanece sereno, continua a ignorar o seu trabalho.
Paulo Morais afirma ainda que as entidades reguladoras deveriam ser chamadas de branqueadoras pois é o que elas fazem.

Caiado Guerreiro, termina com uma sugestão...  já que o estado português é bom na fiscalização, estando entre os melhores da Europa...  deveria virar todo esse poder de fiscal para ele próprio e fiscalizar os cerca de 13.740 organismos públicos dos quais apenas 1724 apresentaram contas. Apenas com esta simples medida, provavelmente resolviam o défice em 6 meses.

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