A ex-governadora civil de Santarém Sónia Sanfona é a única figura do distrito de Santarém que integra o Secretariado Nacional do PS, eleito este sábado em Santarém.
O secretário-geral do PS António José Seguro propôs para o Secretariado Nacional Alberto Martins (deputado e único ministro do governo de José Sócrates que integra este órgão), António Galamba (que deverá assumir o pelouro da Organização), Eurico Dias (administrador do AICEP), Jamila Madeira (ex-líder da JS) e João Ribeiro (ex-dirigente da JS).
Integram ainda a lista de Seguro para o Secretariado Nacional do PS, o órgão de direção restrita deste partido, o ex-deputado Jorge Seguro Sanches, José Luís Carneiro (presidente da Câmara do Baião), Maria Amélia Antunes (presidente da Câmara do Montijo), Miguel Laranjeiro (deputado), Rui Solheiro (vice-presidente da Associação Nacional dos Municípios Portugueses) e Sónia Sanfona (ex-deputada e governadora civil de Santarém).
António José Seguro escolheu para secretários nacionais adjuntos Álvaro Beleza (médico e ex-candidato a líder do PS), Fernando Moniz (ex-eurodeputado), João Serrano (deputado), Joaquim Raposo (presidente da Câmara da Amadora) e Susana Amador (presidente da Câmara de Odivelas).
O ex-deputado Marcos Sá substituirá o ex-líder do PS/Lisboa Miguel Coelho no cargo de diretor do jornal oficial deste partido, o “Acção Socialista”, e o deputado alentejano Pita Ameixa assumirá o cargo de director da revista “Portugal Socialista”.
O secretário-geral do PS afirmou estar muito preocupado com os problemas dos portugueses e inquieto com a situação de défice encoberto detetada na Madeira. António José Seguro falava aos jornalistas em Santarém, onde se reuniu a Comissão Nacional do PS, depois de confrontado com críticas do presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, e de Francisco Assis (candidato derrotado à liderança dos socialistas) aos primeiros dias de acção da direção do Grupo Parlamentar socialista.
“Com tantos problemas que o país tem, o dever do líder do PS é concentrar-se na solução desses problemas. Estou aqui como secretário-geral concentrado nos problemas dos portugueses”, começou por responder o secretário-geral dos socialistas.
Perante a insistência dos jornalistas em relação às críticas feitas por António Costa e Francisco Assis, António José Seguro deu a seguinte resposta: “neste momento, vivo uma profunda inquietação com a imagem que a situação da Madeira está a dar para fora de Portugal e o que isso pode provocar de desconfiança por parte dos portugueses em relação às instituições nacionais”.
Seguro acrescentou que, enquanto líder do PS, a sua preocupação “são as pessoas”.
“Neste momento, as pessoas estão muito preocupadas com a situação da Madeira. Nunca se saberá se não há mais nada escondido”, disse, numa alusão ao défice encoberto detetado nesta região autónoma pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) e Banco de Portugal.
Já Maria de Belém, interrogada pelos jornalistas sobre a situação interna do PS, também desdramatizou as críticas à liderança de António José Seguro.
“As pessoas têm todas ideias próprias e as ideias próprias exprimem-se da mais variada forma. O pior que podia acontecer é que as pessoas não pudessem manifestar-se”, sustentou.
Confrontada com as críticas feitas por Francisco Assis ao novo líder parlamentar do PS, Carlos Zorrinho, a presidente do PS considerou tratar-se de “um episódio isolado decorrente do especial ambiente que se está a viver”.
“Problema grande estamos nós a enfrentar com o défice da Madeira. No PS é tão normal o direito às divergências de opinião que nós temos consagrado nos estatutos o direito de tendência – direito que o próprio Francisco Assis disse no congresso que não iria assumir”, apontou a presidente do PS.
«O Ribatejo»
2 comentários:
Como Alpiarcense sinto-me muitissimo orgulhosa. Deve ser um orgulho para todos os Alpiarcenses vermos o nome de alguém da nossa terra sempre no topo.
Desejo tudo de bom à Dra Sónia, merece!
No Topo e na EDP, porque para o Banco de Portugal dava muito nas vistas. Os rombos nas contas da Madeira e no BPN têm sido sucessivamente ocultados dos portugueses por toda esta "gentinha"
Quando o BPN faliu, houve o célebre Relatório em que se alegava que o Vitor Constâncio, Presidente do Banco de Portugal não tinha conhecimento do que se passava por isso não agiu.
Se de facto não tinha conhecimento, então devia ter sido logo despedido por INCOMPETÊNCIA! É para isso que eles são pagos se não fazem o trabalho RUA!.
Não há almoço grátis. Mais tarde ou mais cedo os boys and girls são compensados com um lugar à volta do TACHO. Desta feita a ex-deputada, ex-candidata à câmara de Alpiarça, ex-Governadora Civil vai para a EDP "abraçar um projecto antigo". O vencimento é de longe maior que o de Governadora Civil.
Não importa. Nós portugueses cá estamos para pagar todos os luxos da EDP. Quer com o aumento do IVA, quer os anunciados aumentos de 30% para o ano.
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