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quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Bombeiros profissionais alertam para consequências de "cortes cegos"

Os representantes dos bombeiros profissionais alertaram  para as consequências de "cortes cegos" no sector, considerando que restrições orçamentais para a área da protecção civil poderão pôr em causa o socorro de pessoas.
"O fantasma financeiro, o fantasma dinheiro, o fantasma da 'troika' não devem interferir na protecção civil, nem nos bombeiros. É uma área onde os bombeiros têm que estar permanentemente disponíveis para socorrer e salvar pessoas", disse à agência Lusa o presidente da Associação Nacional dos Bombeiros Profissionais (ANBP), Fernando Curto, a propósito do Dia Nacional do Bombeiro Profissional, que se assinala no passado domingo.
Fernando Curto adiantou que não se pode "ignorar a área dos bombeiros e da protecção civil pelo facto de o país estar em crise", devendo o Governo e as câmaras municipais ter "cuidado" em "não cortar verbas a título cego".
O presidente da ANBP esclareceu que não está a pedir verbas para os bombeiros, mas sim a chamar a atenção para a necessidade de o Governo e câmaras municipais continuarem a investir na protecção civil, apesar da crise.
Nesse sentido, defendeu uma "reorganização de toda a situação financeira" com o objectivo de melhorar o destino das verbas. "Se isso acontecer, estão reunidas as condições para se continuar a prestar socorro e para que haja sustentabilidade", disse.
A criação de uma taxa municipal de protecção civil, uma rubrica específica para os bombeiros nos orçamentos das autarquias e um ordenamento das viaturas são algumas das sugestões de Fernando Curto para reorganizar financeiramente esta área.
«JN»


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