O ministro das Finanças, Vítor Gaspar, anunciou na quarta-feira mais um pacote de medidas de austeridade que inclui o prolongamento, até 2012, do corte salarial imposto aos funcionários públicos este ano, bem como o congelamento de salários até 2014 e impedimento de progressões que tenham consequências financeiras.
Num comunicado, o SINTAP (Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública e de Entidades com Fins Públicos) e a FESAP (Frente Sindical da Administração Pública) contestam estas restrições e acusam o governo de "falhar redondamente no que toca ao combate ao desperdício e aos gastos supérfluos".
Para o SINTAP/FESAP, as medidas anunciadas pelo Governo, e que visam ainda a saída de mais de 10 mil funcionários públicos até 2014 e a alteração da Lei da Mobilidade, "concorrem decisivamente para um maior prejuízo para os cidadãos e em nada contribuirão para a melhoria dos serviços públicos".
Os sindicatos alertam que "tudo isto (...) está a conduzir a uma insustentável situação de descontentamento, particularmente acentuada no sector da administração pública, reunindo cada vez mais condições de protesto e luta".
«DE»
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