Só Santarém está em risco de perder 18 das 28 freguesias. Alpiarça não vai perder nenhum freguesia porque só tem uma mas está sujeita a passar para freguesia de outro concelho vizinho.
Alguns políticos entendem que o projecto de Miguel Relvas quer levar por diante deve ser uma “reforma que valha a pena e que não resulte de uma imposição às populações” como tudo indica que assim venha a ser. Até um autarca, de Benavente, considera que “todo este contexto é bem revelador de que o objectivo é atacar a democracia local”. Já para o advogado da autarquia alpiarcense, Madeira Lopes, a reforma pretendida pelo Governo não pode ser feita de “régua e esquadra em gabinetes” para propor ao mesmo tempo um “agrupamento de freguesias” de forma a poder haver uma melhor “coordenação”
Mas cientes podemos ficar que toda esta reorganização das freguesia e de alguns concelhos deixou de ser um “estudo na gaveta” para passar a ser um “projecto” que brevemente será posto em prática como outros que o Governo pensa levar por diante e com toda a brevidade nos quais estão incluídos as empresas públicas e intermunicipais.
Resta-nos esperar pela divulgação da proposta que Miguel Relvas pretende executar com a maior brevidade.
http://www.facebook.com/antoniocenteioFonte: ‘O Ribatejo’
1 comentário:
Concordar ou não?
Mas o autor não leu o texto do memorando de entendimento entre a Troika e o Governo Português liderado por José Sócrates?
Se não leu sugiro que vá ao site do Ministério das Finanças e encontra!
A respeito dos municípios e freguesias o acordo é taxativo quando diz" redução significativa do numero destas entidades, municípios e freguesias" que deve estar pronta em 2012 porque em 2013 ocorrerão eleições para estes órgãos e o Governo tem que cumprir senão não haverá o tão ansiado cheque que nos vai permitindo sobreviver.
Mas voltemos ao texto e vale a pena comentar alguns excertos a saber
1º"Alpiarça não vai perder nenhum freguesia porque só tem uma mas está sujeita a passar para freguesia de outro concelho vizinho" mas qual é a duvida isto está há muito " escrito nas estrelas" e já foi ventilado há algum tempo atrás, senão vejamos um só concelho, uma só freguesia situada a poucos quilómetros de 2 cidades sendo uma apenas a capital de distrito!
Com a sua extinção evitavam-se duplicação de órgãos autárquicos e de serviços o que em época de contenção fala muito alto.
2ºUma "reforma que valha a pena e que não resulte de uma imposição às populações" ora bem que candura, parecida com o Cândido de Voltaire, mas quem advoga uma posição de ingenuidade porque dizer que valha a pena quando se sabe que o valer a pena é o critério de gastar menos e dar disso sinal a quem nos empresta o dinheiro e depois senão for por imposição nada se fará!
3º Para Madeira Lopes a reforma não pode ser feita de régua e esquadro em gabinetes, completamente de acordo mas é o que vai acontecer se gastarmos o tempo em negociações infrutíferas e depois quando estivermos entre a espada e a parede vai ser sem régua nem esquadro, de qualquer maneira porque o ordenado do funcionalismo publico se vai sobrepor ao municipalismo!
4º"Todo este contexto é bem revelador de que o objectivo é atacar a democracia local", mas o Presidente da Câmara de Benavente não vive em Portugal?
Não sabe que que assim que Portugal pediu assistência financeira a democracia tanto a nível nacional como local ficou hipotecada aos cheques da Troika e que quando se trata de dinheiro a democracia é algo que não interessa.
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