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domingo, 18 de setembro de 2011

As obras feitas em Alpiarça


 O problema é que nem a Vanda Nunes nem o Rosa do Céu têm voto na matéria de adjudicação de grandes e médias empreitadas.
Essa negociatas foram feitas centralmente pelo antigo partido do governo e que distribuiu as empreitadas pelos "mais amigos".
Se algum dos referidos alpiarcenses questionasse essas decisões teria a sentença lida e um futuro político sombrio.
Infelizmente a política à portuguesa é assim.
Diaboliza-se a ditadura e elogia-se a "democracia".
O problema é que isto de democracia só tem o nome.
O regime que temos vivido é de Partidocracia em que tudo é decidido pelas cúpulas.
A partidocracia decide ditatorialmente impingindo as suas decisões como sendo fruto da democracia.
No final vamos ver e verificamos que a maioria das decisões "democráticas" são para arranjar jobs for the boys , favorecer grupos económicos afectos, assaltar estruturas hostis.
Receber votos, ou ser governo é apenas a ponta do iceberg que está visível. A parte submersa é a que lhes interessa: controlar bancos, tribunais, empresas públicas, imprensa, adjudicar obras de milhões, ter o controle dos recursos (água, energia, etc).
Neste caso em particular, os alpiarcenses foram apenas peões num jogo que movimentou milhões e que sob a capa de modernização do ensino, enriqueceu empresas de construção civil. A este esbanjamento seguir-se ia o TGV, o aeroporto, e mais o que fosse possível inventar.
No entanto, quando um empresário quis investir com capitais privados numa refinaria concorrente da Galp, fecharam-lhe logo a porta não fosse ele estragar o arranjinho (Fernando Gomes, Freitas do Amaral e mais uns filhotes da política).
De um leitor

1 comentário:

Anónimo disse...

Concordo plenamente. Post excelente, que se aplica na íntegra aos nossos políticos locais. A TODOS!!!