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segunda-feira, 6 de junho de 2011

Resitejo vai investir 12 milhões em nova unidade

A empresa intermunicipal de tratamento dos “lixos” está a levar por diante um ambicioso plano de investimentos e promete não ficar por aqui
A Resitejo, empresa que trata dos “lixos” da nossa região, prepara-se para investir cerca de 12 milhões de euros numa nova unidade de tratamento mecânico de resíduos que vai permitir produzir matéria que poderá ser vendida para a produção de energia e de calor.
Este é um dos investimentos mais significativos desta empresa que, em tempo de crise tem vindo a desenvolver um ambicioso plano de investimentos que totaliza quase 15 milhões de euros, distribuídos pelo ano passado, por este ano e pelos próximos.
Além do investimento físico no aterro da Chamusca, no Eco Parque do Relvão, a Resitejo reforçou também a rede de recolha selectiva – os ecopontos – que já tem uma taxa de cobertura de um ecoponto por 150 habitantes. Este reforço representou um investimento de 1,4 milhões só no último ano e permitiu um aumento da recolha selectiva que já representa 85% dos resíduos que chegam à Resitejo. Só na área das embalagens, por exemplo, a recolha selectiva aumentou 70%.
Durante o último ano, a Resitejo investiu também cerca de 500 mil euros na estação de triagem de resíduos recicláveis. Este crescimento no processo de reciclagem permitiu à empresa empregar mais 60 pessoas, tendo agora cerca de 150 funcionários ao seu serviço. A empresa passou também a laborar 24 por dia todos os dias do ano.
Segundo Diamantino Duarte, administrador da empresa, estes investimentos inserem-se no plano já definido e aprovado pelos municípios associados.
No caso da construção da nova unidade de tratamento de resíduos, foi lançado um concurso público internacional sendo que existe a possibilidade de este equipamento vir a ter um parceiro privado envolvido.
Esta central vai fazer o tratamento mecânico dos resíduos indiferenciados (que não são alvo de separação selectiva) que, após passarem por este processo, podem ser vendidos como matéria inorgânica para centrais de compostagem que produzem calor e energia. A unidade está orçada em 12 milhões de euros, dos quais 7 milhões são co-financiados por fundos do QREN e o restante por fundos próprios da Resitejo e do eventual parceiro privado de que a empresa está à procura. Deverá estar a funcionar no último trimestre de 2012.
Da totalidade de resíduos sólidos urbanos recolhidos pela Resitejo, só 15% vão para o aterro. Será esta a parcela que a empresa quer tratar e reaproveitar através do seu processamento nesta nova unidade.
Fonte: “O Ribatejo”

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