Um compromisso de "transparência total" e de "trabalho absoluto num "Governo de maioria liderado pelo PSD que ofereça estabilidade nos próximos quatro anos". Foi assim que Passos Coelho se apresentou na sua declaração de vitória sublinhando como objectivo "restabelecer a confiança no futuro, nos mercados e nos portugueses".
O tema da crise económica dominou a primeira intervenção de Pedro Passos Coelho na noite que lhe deu a vitória nas eleições legislativas. "Não descansaremos enquanto não pusermos Portugal a crescer", a afirmou o líder social-democrata, sublinhando que o país "não pretende ser um fardo para o futuro", aludindo directamente à ajuda que foi prestada por entidades externas.
O Estado social, uma dos principais territórios de discussão ao longo da campanha, também não foi esquecido. Passos Coelho dirigiu-se a "todos aqueles que vivem situações mais difíceis" para lhes assegurar que será "em todos eles que (o Governo) pensará todos os dias" e que tudo será feito para "suavizar as suas dificuldades".
"Crescer economicamente", acrescentou, "será a única forma verdadeira e duradoura de defender o nosso Estado social". "Não temos nem vemos nenhuma razão para alimentar triunfalismos nestes dia", disse ainda, "mas ninguém me verá com um ar tristonho e apreensivo pelo país ter demonstrado vontade de mudar e confiança no PSD".
Tal como Sócrates, também Passos Coelho falou de dias felizes no remate do seu discurso. "Esta noite quem ganhou foi Portugal (…)temos de substituir os últimos tempos terríveis por dias mais felizes que vamos celebrar juntos no futuro".
«SAPO»
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