Ao contrário do que muitos defendem, as medidas de austeridade têm de ser suportadas sobretudo pela classe média, que tem condições para apertar o cinto. As empresas não devem ser afectadas, porque são elas que geram riqueza e criam emprego. E as que estão em dificuldades também não têm mais margem para sacrifícios.
Aliás, uma das grandes vantagens da presença do CDS no Governo são as suas preocupações sociais – com os desempregados, com os pensionistas, com os desvalidos -, inspiradas na Doutrina Social da Igreja. O bom resultado obtido pelo CDS em Setúbal mostra que esta ideia foi percepcionada.
«Sol»
1 comentário:
E o que define a classe média? Vencimento de 1500 euros e prestação de casa de 600 e viatura 400?
Os senhores politiqueiros entendem que quem ganha 1500 euros não tem nada que fazer ao dinheiro além de contribuir para o "estado social"
Será que a classe média que em vez de se deixar estar no laxismo, trabalhou, poupou, fez sacrifícios para melhorar a sua vida tem de pagar uma crise para a qual não contribuiu?
Essa mesma classe média tem de passar a classe miserável apenas porque muitos preferem o ócio ao trabalho?
Gostaria de confrontar o autor do artigo com alguns factos da vida real.
Perguntaria ao senhor escriba se quem comprou ao longo da sua vida carros usados, casa usada, não foi de férias para o Brasil, Cuba, Rep. Dominicana ou outros, agora tem de prescindir do que alcançou para premiar todos aqueles que gastaram como se não houvesse amanhã.
Perguntaria ainda se quem trabalhou no duro e foi evoluindo na sua carreira profissional por mérito e competência agora tem que partilhar o que conseguiu com quem preferiu fazer vida de rico, sem o ser.
Diria ainda ao senhor escriba que poderia começar pela "inspiração na Doutrina Social da Igreja" e os seus membros passarem a viver como Cristo em vez da opulência do Vaticano e da hierarquia da Igreja.
Decerto sobrariam milhões para distribuir pelos mais necessitados...
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