O comissário europeu dos assuntos financeiros, Oli Rehn, considerou o empréstimo de 78 mil milhões de euros a Portugal «também necessário para proteger a retoma económica na Alemanha e as poupanças dos alemães».
Em entrevista ao matutino Die Welt, Rehn afirmou que «ajudando Portugal, com critérios rigorosos, mas também com condições realistas, protege-se, simultaneamente, a retoma económica na Alemanha a as poupanças dos alemães».
O empréstimo, aliás, «não seria possível sem boa vontade da Alemanha», sublinhou ainda o comissário europeu, no dia em que os ministros das Finanças do Eurogrupo se reúnem em Bruxelas para tomar a decisão final sobre a assistência financeira a Portugal.
Na sexta-feira, o parlamento alemão aprovou, por ampla maioria, o pacote de ajudas da União Europeia e do FMI a Lisboa.
Embora a deliberação do Bundestag não seja vinculativa para o executivo de Angela Merkel, foi considerada «um sinal político muito importante» por vários comentadores.
Depois de a Finlândia também ter decidido a favor da concessão do empréstimo a Portugal, os ministros das Finanças dos 27 países da UE terão também de aprovar por unanimidade o pacote de ajudas, na terça-feira, em Bruxelas.
«Lusa/ SOL»
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