Por: Ramiro Marques |
Não estranhei a reação virulenta da esquerda docente contra as propostas do PSD para a Educação. De repente, ignoraram as propostas do PSD sobre a avaliação de desempenho, a desburocratização e o reforço da autoridade dos professores, a introdução de testes nacionais nos 4º e 6º anos com peso na avaliação final dos alunos e o reforço do peso dos exames nos 9º, 11º e 12º anos e concentraram as baterias apenas em duas questões: a carreira de diretor e o reforço da representação da autarquia e da sociedade civil no conselho geral.
A esquerda docente joga com o medo da mudança. Sem propostas credíveis, lança o medo e o pânico para cima dos professores.
Nem vale a pena perder tempo com aqueles que acusam o PSD de querer municipalizar as escolas, acabar com o concurso nacional de professores e passar a gestão do pessoal docente para a tutela dos autarcas. Escusado será dizer que nada disso consta do Programa Eleitoral do PSD. Mas a esquerda é mesmo assim: mentirosa e dissimulada. Habituada a distorcer a realidade e a colocar na boca dos opositores frases que não foram ditas, a esquerda docente limita-se a propor o habitual: mais centralismo, menos responsabilização, mais dinheiro para cima dos problemas e manutenção do status quo.
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