Com o agitar da opinião pública e o alerta das entidades competentes, para os casos dos lixos e lixeiras, fogos e fogueiras, sucatas e sucateiros, nestes últimos tempos, é voz corrente em Alpiarça de que para além do negócio da sucata, haveria alguém ligado ao sector, com outras negociatas paralelas bem mais lucrativas... (?)
…Por mais barato que fosse, era tudo lucro - diz quem sabe.
Vejamos o que diz a este propósito o repórter noutro local:
"...Naquela “sucataria” nunca nada foi proibido. Para além da sucata saíram dali muitas centenas de litros de combustível. Quem lá ia abastecer as camionetas que transportavam o pessoal da construção civil que ia para o Alentejo ainda aí está vivinho da silva. Muitas outras pessoas que obviamente não querem dar a cara disseram-nos "off record" que muitas vezes aproveitaram aqueles preços de saldo para atestar o depósito.
Em tempos de crise tudo o que se poupa é ganho.
E o que mais nos espanta é o facto de alguém arrancar um talo de couve e começar a jorrar combustível daquela maneira.
Não será que os vizinhos querem deitar a mão à fazenda por esta ser rica em petróleo e o ferro-velho é só um pretexto?”
O olheiro
4 comentários:
Isto é 100% verdade. Muita gente se abasteceu com uns bons litros de combustível a um preço de rebenta. De onde ele vinha não sei nem as pessoas naquela altura estavam muito interessadas em saber. Mas que era um bom negócio, lá isso era.
Aliás, alguns proprietários de bombas de combustível de Alpiarça sabiam disso e ainda tentaram fazer a folha a este “concorrente” que não pagava impostos nem o combustível que vendia, pelos vistos.
Casos com alguma ligação a estes factos ainda foram investigados pelas autoridades mas até hoje nada mais se soube. Possivelmente ficaram a aguardar por melhores provas.
Leitor do J.A
O problema é que quem compra acaba por ficar também envolvido no processo e portanto também não lhe convém falar.
Costuma dizer-se que tão ladrão é aquele que vai à vinha como aquele que fica cá fora a vigiar.
Este país continua a ser um país de esquemas. De corruptos e corruptores.De políticos líricos e oradores distintos.
Um país do vale tudo e do faz-de-conta.
Um país adiado. Até quando?
Uma leitora
A leitora tem razão. Vivemos num país adiado.
E deixa no ar a pergunta: "Até quando?"
Eu ousaria responder:" Até quando as circunstâncias o permitirem, ou a maioria deixar."
António
Dizem aqueles que conhecem o Rei da Sucata que não há qualquer exagero nas afirmações aqui produzidas.
E acrescentam: "Por onde ele passa nem a erva nasce".
É um preciosismo exagerado, como é evidente... (passe o pleonasmo).
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