Já se encontra no mercado livreiro os mais diversos livros sobre José Relvas. Ainda a semana passada houve várias palestras sobre a biografia deste ilustre homem e na próxima semana vai ser lançado na “Casa do Brasil” um fotobiografia de José Relvas.
Vários colóquios estão a realizar-se por este país fora e até as mais variadas academias focam os mais variados temas deste grande homem que se chamou José Relvas.
«Coleccionador atento e de sentido apurado, transformou a sua casa dos Patudos num museu cujo espólio deixou por herança ao concelho de Alpiarça».
Até este modesto jornal já publicou vários artigos referentes ao ano das “Comemorações da República” e outros de José Relvas. Não é obrigação deste jornal sobrepor-se a quem quer que seja e muito menos à Câmara que herdou por “testamento” toda a fortuna do benemérito.
O executivo da CDU tem muito pouco para divulgar sobre as “Comemorações do Centenário” que deveriam ter um papel ponderante em Alpiarça.
Continuamos assim a ver outros concelhos a adiantarem-se no tempo e nas iniciativas para continuarmos a aguardar o que irá acontecer em Alpiarça ou estará o executivo camarário à espera apenas do dia 5 de Outubro?
O responsável pelo “Pelouro da Cultura” tem vindo a demonstrar falta de capacidade para levar a efeito iniciativas. Ainda não foi capaz de organizar um programa para se dilatar ao longo do ano ou um programa cíclico dedicado a José Relvas, quando tem tanta matéria – até matéria-prima – para realizar as mais variadas discussões, tais como: «a célebre viagem de José Relvas com Magalhães Lima a Paris para prepararem o governo»; «A situação do país enquanto Ministro das Finanças»; «o coleccionismo particular de José Relvas»; «a faceta de empresário de José Relvas»; «como a sua casa agrícola se tornou num exemplo para a região», etc., etc.
Ao longo dos últimos anos, os vários executivos nunca conseguiram «acertar o passo» porque não foram capazes e, assim vamos continuar.
Com tudo isto, não estamos a dizer que o Pelouro da Cultura não seja capaz de fazer alguma coisa. Apenas estamos a dizer que está inoperante, porque nem sequer ainda foi capaz de editar uma pequena brochura sobre a ligação de José Relvas a Alpiarça e divulgá-lo pelo Pais e estrangeiro para que todos saibam que existe uma grande interligação entre José Relvas e Alpiarça.
É lamentável que sejam outros a fazê-lo.
Não acreditamos que haja razões políticas por causa da actual administração da Fundação.
J.A.
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