Como sabem numa sociedade em constante modificação, a criação do próprio emprego é sempre uma forma de ultrapassar a grande falta de emprego que actualmente existe. Inspirei-me na leitura de uma entrevista intitulado ‘Ser despedido foi a melhor coisa que me aconteceu’ em que contava a história de pessoas que criaram o seu próprio emprego após o seu despedimento de empresas que faliram para elaborar este artigo.
Desde logo existem grandes vantagens na criação do próprio emprego, o facto de existir um elevado grau de autonomia no desempenho das tarefas (podendo mesmo criar o seu próprio método e tempo de execução do trabalho) por outro lado ultrapassa a grande dificuldade de encontrar o emprego que desejamos na altura certa.
Virão apoios, actualmente tanto o IEFP, ANG e outros organismos públicos continuam a apoiar a criação do próprio emprego, no entanto é fundamental um grande espírito de sacrifício. Muitas das vezes para avançarmos com a nossa ideia inovadora temos que deixar estes apoios de lado e avançar-mos com empréstimos bancários.
Sabiam que o contexto económico é difícil, pois não estamos num ano de crise, mas sim uma crise de anos, pelo que as empresas tiveram de se adaptar a este nova vida, sendo certo que quem conseguir sobreviver a este contexto consegue estar mais forte num novo ciclo económico mais favorável.
Mesmo assim acharam que era o tempo de investir em nichos de mercado mal explorados, sendo este o ambiente de exigência e de crescimento ideal para quem quer desenvolver o seu negócio, sendo uma oportunidade para puder mudar a sua vida.
Não se esqueceram do lema ‘as oportunidades estão no ar, apenas temos que saber apanhar a oportunidade certa’.
Estavam reunidas todas as condições para montar o seu negócio e pronto avançaram sem medos e hoje têm objectivos ainda mais ambiciosos para as suas empresas.
Gostaria de referenciar algumas das características que considero importantes para os novos investidores são: Espírito de Sacrifício, Trabalhador; Dinâmico; Inovador; Conhecedor de Técnicas Especificas; Visionário e por fim uma grande Capacidade de Autocrítica. Não é obrigatório ter todas estas características, mas convém ter algumas.
Acabo com uma ideia muito importante, é que embora exista uma forte necessidade de apoiar os desempregados, o facto é que ainda existem um conjunto de empregos na área da agricultura, indústria e serviços que não são aproveitados por as remunerações serem inferiores ao subsídio de desemprego, o que pode ter levado estas pessoas a investir. Penso que seria de repensar a forma de funcionamento este fundo de desemprego, mas isto é uma questão a abordar noutra altura.
Por: Paulo Mendes da Paz
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